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Liderando o debate geral da ONU: Baerbock balança a marreta repetidamente - e rebate Trump

Liderando o debate geral da ONU: Baerbock balança a marreta repetidamente - e rebate Trump

Baerbock é apenas a quinta mulher a presidir a Assembleia Geral da ONU. Até agora, o cargo de Secretário-Geral era ocupado exclusivamente por homens.

(Foto: dpa)

Como presidente da Assembleia Geral da ONU em Nova York, Annalena Baerbock precisa lidar com cerca de 150 chefes de Estado. Ela consegue – com a ajuda de uma marreta. Ela responde claramente a uma reclamação de Trump.

"Permitam-me começar com duas palavras que nós, nesta sala, nunca conseguimos dizer o suficiente", inicia o discurso do Secretário-Geral da ONU, António Guterres, na abertura do 80º Debate Geral das Nações Unidas, em Nova York. Em seguida, acena para Annalena Baerbock, sentada em um púlpito atrás dele. "Senhora Presidente!" Enquanto um sorriso surge no rosto de Baerbock, a sala irrompe em aplausos calorosos.

A política do Partido Verde, de 44 anos, que até poucos meses atrás atuou como Ministra das Relações Exteriores da Alemanha, foi eleita para o cargo, em grande parte cerimonial, de Presidente da Assembleia Geral da ONU por uma maioria esmagadora em junho e assumiu o cargo no início de setembro. Ela é apenas a quinta mulher a presidir a Assembleia Geral da ONU.

O mandato é de um ano – e logo no início, um dos maiores e mais importantes desafios nos aguarda: moderar e gerenciar a logística do debate na Assembleia Geral da ONU, no qual cerca de 150 chefes de Estado e de governo devem discursar até segunda-feira. "Alguns chamam de Campeonato Mundial de Diplomacia", disse Baerbock antecipadamente em um vídeo no Instagram, no qual se filmou na Assembleia Geral ainda vazia.

Ela já havia sido manchete antes com vídeos semelhantes de Nova York. Um vídeo, no estilo "Sex and the City", mostrava a diplomata de salto alto andando de táxi amarelo. Em outro, ela pedia café e um bagel e zombava autodepreciativamente de seu sotaque alemão em inglês.

"Por favor, sente-se!"

No início do debate da Assembleia Geral da ONU, no maior palco diplomático do mundo, porém, Baerbock se apresenta novamente com um ar decididamente sério e severo. Entre outras coisas, ela precisa garantir que a ordem e o tempo de fala sejam respeitados – e que a paz e a ordem sejam mantidas no salão. Com um martelo de madeira – que lhe foi cerimoniosamente presenteado por seu antecessor, Philemon Yang, ex-primeiro-ministro de Camarões – Baerbock repetidamente faz sua voz ser ouvida. Ela insiste: "Por favor, sentem-se!"

Ela faz seu próprio discurso logo no começo, depois do de Guterres, e exige que as Nações Unidas "devem definitivamente melhorar" em vista das muitas guerras e conflitos no mundo.

Baerbock, que já defendeu uma "política externa feminista" como Ministra das Relações Exteriores, também será responsável por eleger o novo Secretário-Geral da ONU a partir de 2027 – cargo anteriormente ocupado exclusivamente por homens. "Em quase 80 anos, esta organização nunca selecionou uma mulher para este cargo. Alguém poderia se perguntar como, entre quatro bilhões de candidatos possíveis, nenhum foi encontrado?", pergunta Baerbock.

Pouco depois, Baerbock encontrou o presidente dos EUA, Donald Trump, pela primeira vez em seu novo cargo. Quando ele reclamou de um teleprompter com defeito durante seu discurso, Baerbock rebateu: "Podemos garantir que os teleprompters da ONU estão funcionando muito bem", disse o presidente da Assembleia Geral da ONU após Trump terminar seu discurso. Um porta-voz da ONU explicou posteriormente que a Casa Branca havia levado seu próprio equipamento para o discurso do presidente dos EUA.

Fonte: ntv.de, rog/dpa

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