O euro EU0009652759 subiu acima de US$ 1,17 na quinta-feira, atingindo seu nível mais alto em mais de três anos e meio.

No início da manhã, a moeda comum foi negociada temporariamente a US$ 1,1717. O preço atingiu essa máxima pela última vez em setembro de 2021. No entanto, com a continuidade das negociações, o euro perdeu parte de seus ganhos iniciais e foi negociado abaixo de US$ 1,17.

O euro se beneficiou mais uma vez da desvalorização do dólar. No mercado cambial, intensificaram-se as especulações de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) poderia cortar as taxas de juros mais cedo do que o previsto. Com a perspectiva de queda das taxas de juros, o dólar ficou sob pressão nas negociações da manhã em relação a todas as outras principais moedas, enquanto o euro, por sua vez, se valorizou.

O mercado se referiu a uma reportagem do jornal de negócios "Wall Street Journal" sobre o sucessor do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell. Segundo a reportagem, o presidente dos EUA, Donald Trump, poderia decidir sobre o sucessor já em setembro ou outubro, embora Powell permaneça no cargo até maio de 2026. Essa nomeação excepcionalmente antecipada poderia criar um presidente sombra do Fed.

Trump criticou duramente o atual presidente do Fed, Powell, em diversas ocasiões e pediu veementemente um corte nas taxas de juros. Reportagens na mídia sobre a possível sucessão antecipada reforçaram as expectativas do mercado de que as taxas de juros nos EUA poderiam cair mais cedo do que se pensava anteriormente.