CNTE gera caos; Sheinbaum os ignora



Durante seis horas, professores da Coordenação Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE) bloquearam o Paseo de la Reforma.


Os manifestantes fecharam as faixas centrais, de Chapultepec até a área metropolitana de Hidalgo.


Os professores colocaram faixas, fitas e cadeiras na avenida, nas rotatórias La Diana Cazadora, El Ángel de la Independencia, Insurgentes e El Caballito.


Em várias declarações em painéis de som, eles alertaram que os espaços públicos serão cada vez mais tomados.


A Seção 22 de Oaxaca se mobilizou no Paseo de la Reforma, fechando vários cruzamentos importantes.


A polícia da Cidade do México relatou caos no trânsito nas ruas próximas.


A CNTE (Sindicato Nacional dos Trabalhadores) completou hoje sete dias de paralisação, que também incluiu uma série de manifestações na Cidade do México, envolvendo principalmente professores de Oaxaca, Guerrero, Cidade do México e Michoacán.


O serviço Metrobús no Paseo de la Reforma foi suspenso do Campo Marte até a estação Hidalgo do Metrô.


Após boicotar a coletiva de imprensa matinal no Palácio Nacional, bloqueando o acesso, os professores se deslocaram para vários pontos do Paseo de la Reforma para retomar o dia de protesto.


"Nem deixem as motos passarem, ninguém pode passar", diziam os professores buzinando.


O sindicato dos professores pediu ao presidente que realize um diálogo antes de sexta-feira.


Os manifestantes trouxeram lonas para colocar nas faixas centrais, mesas para colocar comida, jarras de água, frutas e braseiros. Além disso, caça-palavras e jogos de cartas vão animar sua estadia.


"A partir daqui, dizemos à presidente Claudia Sheinbaum que nenhuma de suas mesas de diálogo, com seus funcionários de quarta categoria, foi satisfatória para nossa lista de reivindicações", disse um professor.


Os professores também fizeram grafites.
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