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Foi assim que contamos a vocês sobre a prisão de Cristina Kirchner.

Foi assim que contamos a vocês sobre a prisão de Cristina Kirchner.

Começa em Buenos Aires a manifestação em apoio a Cristina Kirchner.

Peronistas se mobilizam nesta quarta-feira em direção à Praça de Maio, em frente à Casa Rosada, para apoiar Cristina Kirchner, que está presa em casa desde ontem, cumprindo pena de seis anos por corrupção. O ato está marcado para as 14h, horário da Argentina, mas várias avenidas foram bloqueadas desde o início em Buenos Aires. Ônibus também chegam constantemente dos arredores da capital, especialmente nas entradas que cruzam o Rio Riachuelo, no sul, onde se concentram os redutos eleitorais peronistas na província de Buenos Aires.

O peronismo havia planejado uma grande manifestação hoje para acompanhar Kirchner aos tribunais federais, onde ela seria notificada de sua sentença. Mas os juízes decidiram ontem adiantar a notificação e entregá-la por escrito na casa da ex-presidente. Kirchner já está presa em casa, e o peronismo teve que recalcular sua estratégia para o que imaginavam ser um dia épico.

À tarde, governadores e líderes se reuniram na sede do partido e decidiram marchar até a Praça de Maio, um local repleto de simbolismo político para o peronismo. Movimentos sociais, prefeitos da região metropolitana, legisladores, sindicatos e até partidos de esquerda, que normalmente não apoiam os protestos kirchneristas, se juntaram à marcha. Uma evidência da divisão dentro do peronismo foi a relutância da Confederação Geral do Trabalho (CGT), o braço sindical do partido, mas em desacordo com Kirchner desde sua presidência. A CGT deu liberdade de ação aos seus sindicatos.

De particular importância neste momento é a manifestação em frente ao apartamento onde Kirchner cumpre prisão domiciliar em Constitución, um bairro de classe média e média baixa que vive em crise há semanas. Os ativistas mais leais, especialmente aqueles ligados a La Cámpora, o grupo liderado por Máximo Kirchner, mantêm vigília no local desde que a Suprema Corte confirmou a condenação da ex-presidente no chamado caso Vialidad, na última terça-feira.

A justiça argentina condenou Kirchner no chamado caso Vialidad, que investigava a alocação de obras públicas na província patagônica de Santa Cruz, berço do kirchnerismo, em favor de um empresário chamado Lázaro Báez, já preso por corrupção. Báez era um humilde caixa de banco quando se tornou milionário como empresário da construção civil com a ajuda de Néstor Kirchner, então governador. Na semana passada, a Suprema Corte rejeitou todas as alegações da defesa do ex-presidente e manteve a condenação, sem possibilidade de recurso.

EL PAÍS

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