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Um aluno se passou por professor para acessar dados no portal Educacyl.

Um aluno se passou por professor para acessar dados no portal Educacyl.

Um aluno de uma escola da região roubou a identidade e a senha de um professor no portal Educacyl , permitindo-lhe acessar dados de alunos, professores e famílias em um site usado pela comunidade educacional para todas as suas tarefas diárias e extraordinárias. O incidente foi explicado ontem pelo Ministro da Economia e Finanças e porta-voz do Governo Regional, Carlos Fernández Carriedo, que reconheceu uma falha de segurança no sistema , embora não quisesse se referir a ela como um ataque cibernético, termo usado inicialmente quando os fatos começaram a vir à tona.

Carriedo explicou que o aluno teve acesso aos dados do portal, embora não tenha especificado a quantidade — apenas informações das salas de aula atribuídas ao professor representado ou de todo o sistema —, embora tenha esclarecido que "não há indícios de uso indevido dos dados". De qualquer forma, garantiu que os fatos foram reportados às Forças de Segurança do Estado para que possam conduzir as investigações cabíveis e, principalmente, determinar quais dados o aluno pode ter obtido.

Os eventos levaram o Grupo Parlamentar Socialista a exigir a comparência urgente da Ministra da Educação, Rocío Lucas, ao Parlamento para explicar os fatos. O anúncio foi feito pelo porta-voz da Educação, Fernando Pablos, que, ao reconhecer o ciberataque que "colocou em risco os dados pessoais de professores, alunos e suas famílias", afirmou que a política de Soria "também reconhece que mentiu perante o Parlamento", referindo-se à sua declaração de 10 de junho em resposta a uma pergunta parlamentar.

Nesse sentido, fontes do Ministério negaram a alegação, destacando que Lucas confirmou que, naquele dia, uma "tentativa de acesso não autorizado" foi registrada na ata da sessão. "Se recebermos notícias de qualquer tentativa de acesso não autorizado, como a que ocorreu recentemente, agiremos imediatamente e abriremos uma investigação apropriada sobre a origem e a extensão do incidente", declarou a ministra no Parlamento. Portanto, seu departamento conclui que "é falso que ele tenha negado os fatos" e especificou que não havia evidências de roubo de dados de nenhuma conta.

No entanto, para Pablos, Lucas agora tem apenas "duas opções". Ou dar explicações "imediatamente e com transparência" ou "renunciar". "A obtenção ilícita de dados sobre milhares de pessoas na Comunidade é gravíssima, e igualmente grave é o fato de que, sabendo disso, ele mentiu no plenário do parlamento", insistiu o salamanquense.

ABC.es

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