O que importa é o projeto, não quem ganha a presidência do SCJN: diz Yasmín Esquivel ao votar


CIDADE DO MÉXICO (apro) .- Para a juíza Yasmín Esquivel Mossa, candidata à permanência no cargo na Corte Suprema de Justiça da Nação (SCJN), o importante não é quem conquiste a presidência da instituição, mas o projeto de transformação do Poder Judiciário.
Esquivel afirmou isso ao votar esta manhã na seção eleitoral 4458, enfatizando que o público exige uma justiça real e livre de corrupção, independentemente de quem seja o novo presidente do Tribunal.
"Independentemente de quem vença a presidência, o importante é o projeto, o projeto de mudança, de transformação, uma justiça de portas abertas. É isso que os cidadãos querem, uma justiça real, autêntica, sem corrupção, sem privilégios. É disso que se trata, do projeto, mais do que de quem o presidirá", observou.
Com base nos resultados da votação deste domingo, o candidato a ministro que receber mais votos presidirá o SCJN pelos próximos dois anos.
Apesar do convite de diversas figuras públicas para não participar da votação deste domingo para eleger juízes, magistrados e ministros, o candidato se mostrou confiante na grande participação do público.
"Espero que haja uma participação significativa e substancial e que a população compareça para votar", disse ele.
"Pesquisas indicam que 50% da população sabe que há eleições hoje, e pelo menos 20% ou mais disseram que participarão."
A cabine de votação onde o ministro votou começou mais tarde do que o planejado; às 8h30, as 15 pessoas que haviam chegado desde as 7h15 começaram a votar.
Antecipando a chegada de Esquivel Mossa, a seção eleitoral localizada na Rua Málaga, no bairro Insurgentes, foi protegida por 15 membros da Secretaria de Segurança Cidadã da Cidade do México, e as ruas ao redor foram protegidas por dezenas de outros policiais uniformizados.
Quando Esquivel Mossa chegou, às 8h40, a fila de eleitores já havia diminuído, então a ministra, que afirmou já ter identificado os candidatos em quem votaria, levou menos de cinco minutos para deixar o local de votação.
“Este é um dia histórico, não temos precedentes, não podemos falar de uma porcentagem porque não há precedentes semelhantes, esta é a primeira vez que vamos eleger os juízes do nosso país, o México está avançando na democracia e neste primeiro exercício a porcentagem que está nas pesquisas vai ser uma porcentagem significativa, muito importante, no entanto, vocês notaram nas pesquisas que mais de 50% das pessoas sabem que hoje há votação, que os juízes vão ser eleitos, e mais de 20% dizem que participarão, com base nisso, parece um número significativo para mim, mas sim, o ideal seria que o maior número participasse, no entanto, não temos precedentes além do que vocês relataram nas pesquisas”, indicou ao sair da seção eleitoral.
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