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A Previdência Social cria uma plataforma para projetar gastos com pensões e orientar futuras reformas

A Previdência Social cria uma plataforma para projetar gastos com pensões e orientar futuras reformas

A Ministra da Inclusão, Previdência Social e Migração, Elma Saiz, anunciou nesta segunda-feira o lançamento do "Modelo Integras", uma ferramenta para projetar os gastos previdenciários de longo prazo e orientar futuras reformas que possam precisar ser implementadas. "Ter uma ferramenta de gastos é essencial para conduzir um exercício robusto e baseado em dados sobre a sustentabilidade do sistema previdenciário público, utilizando todas as informações disponíveis", explicou Saiz na abertura de um curso sobre o 30º aniversário do Pacto de Toledo na Universidade Internacional Menéndez Pelayo.

A ministra enfatizou que se trata de uma " ferramenta inestimável e pioneira para monitorar a sustentabilidade " do sistema previdenciário público e "um poderoso simulador para futuras reformas". Ela especificou que essa ferramenta é "o resultado do trabalho excepcional dos funcionários da Previdência Social, que visa facilitar diferentes cenários de gastos para o sistema previdenciário, algo nunca antes possível". "Esta é uma excelente notícia porque nos permitirá discutir um sistema de gestão previdenciária baseado em dados , não em preconceitos", acrescentou, após meses de críticas severas às avaliações da reforma promovidas pelo ex-chefe da pasta, José Luis Escrivá.

A ministra afirmou que os 30 anos do Pacto de Toledo foram um período de "trabalho, perseverança, ambição e consenso"; além de "uma reivindicação de políticas úteis a serviço dos cidadãos". "São uma fonte de inspiração e uma garantia de que reformas importantes e muito importantes para todos os cidadãos podem ser realizadas se houver uma verdadeira vontade de fazê-lo", enfatizou.

Saiz destacou que se trata de um pacto histórico e continua sendo um dos grandes acordos políticos da democracia espanhola, comparável, no âmbito da Previdência Social, aos conhecidos Pactos da Moncloa. "O Pacto de Toledo é uma história de sucesso inigualável, que demonstrou sua eficácia em conferir legitimidade e coerência ao nosso sistema previdenciário. É a melhor alavanca para adotar as medidas necessárias para enfrentar os desafios atuais ", acrescentou.

No início do curso, antes do qual não fez nenhuma declaração a jornalistas, a ministra se reuniu com o secretário-geral do CCOO (Conselho de Trabalhadores dos Partidos Operários), Unai Sordo. Ele também participa deste seminário sobre o Pacto de Toledo. O seminário também contou com a presença do presidente do CEOE (Partido Operário Espanhol), Antonio Garamendi, que acabou não comparecendo, segundo fontes da associação patronal confirmaram à EFE. Elma Saiz afirmou que o sistema previdenciário espanhol é uma referência mundial, já que pessoas de fora do país perguntam como ele funciona e o que as reformas implicam, porque "querem fazer o que está sendo feito na Espanha".

Nesse sentido, ele observou que as negociações começarão ainda este ano no Congresso dos Deputados para avaliar as próximas mudanças a serem implementadas no sistema público. "No final de 2025, o Parlamento começará a trabalhar na próxima rodada de reformas às recomendações atuais. O trabalho do Pacto de Toledo continua, e certamente esperamos que continue por mais 30 anos", observou.

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eleconomista

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