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Maior liberdade: O governo nacional está se mobilizando para permitir pagamentos com cartão de crédito em dólares e em parcelas.

Maior liberdade: O governo nacional está se mobilizando para permitir pagamentos com cartão de crédito em dólares e em parcelas.

Ogoverno nacional está trabalhando para expandir a competição monetária no país e facilitar novas formas de consumo. Depois de permitir pagamentos em dólares com cartões de débito, a meta agora é adicionar também a possibilidade de parcelar pagamentos em cartões de crédito .

"O Banco Central está trabalhando para adaptar os sistemas de cartão de crédito, porque eles têm toda uma engenharia por trás. Mas para que também seja possível fazer compras com cartão em dólar. E também parceladas", explicou Silvina Rivarola, diretora da entidade, durante entrevista ao programa Tiempo Libre.

A iniciativa surge após o ministro da Economia, Luis Caputo, prever um aumento nas vendas caso o parcelamento em dólar seja habilitado. "Quem vender a prazo em dólar verá um aumento significativo na demanda", afirmou há alguns dias, em publicação onde apareceu ao lado de autoridades da Ford e autoridades econômicas, após reunião sobre investimentos e "remonetização do dólar".

Hoje, o consumidor já pode parcelar o pagamento dentro do país por meio de um mecanismo chamado débito automático agendado, embora seu uso ainda seja limitado. Este sistema foi lançado em fevereiro, ao mesmo tempo em que os pagamentos em dólares com cartões de débito foram habilitados. Permite combinar previamente o valor da compra, o número de parcelas, a moeda e as datas de débito automático em conta poupança.

No entanto, o esquema tem uma desvantagem importante: não há garantia para o comerciante caso o cliente não tenha saldo no momento do débito. "É uma operação muito arriscada para o comerciante, pois ele entrega o produto ou serviço e o pagamento depende da disponibilidade de dinheiro na data do débito", alertou uma empresa do setor de pagamentos eletrônicos.

Uma instituição financeira acrescentou que os bancos não intermediam esses tipos de transações. "O comerciante assume o risco de não pagamento, e o banco não intervirá para cobrir esse déficit", observaram. E eles se perguntavam: "Com a foto que o Caputo postou, temos que ver quem está correndo esse risco... a concessionária, a Ford, ou ambos."

O modelo utilizado pelo Banco Central foi desenvolvido originalmente pela plataforma Decolar, que desde o ano passado permite o pagamento de três parcelas sem juros em viagens ao exterior, mesmo durante o lockdown. Para isso, implementou um financiamento próprio, com a condição de que o cliente efetue o pagamento sete dias antes do voo. Essa lógica foi o que inspirou o BCRA a projetar o atual sistema de débito imediato programado.

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