Petro diz que o futuro do decreto será decidido após a conciliação trabalhista.

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Com o plenário do Senado aprovando a reforma trabalhista e o fracasso do referendo 2.0, uma pergunta fica: o que acontecerá com o "decreto"?
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Por meio de sua conta no X, o presidente Gustavo Petro abordou o assunto e destacou que a normativa, que convoca os cidadãos às urnas para decidir sobre questões relacionadas às condições dos trabalhadores, permanecerá em vigor até que a iniciativa trabalhista seja tramitada no Congresso.
"O referendo por decreto permanece em vigor até a votação de conciliação do projeto de lei", disse o presidente.
A declaração do chefe de Estado veio após o Senado decidir não aprovar a segunda tentativa do Executivo de convocar esse mecanismo de participação cidadã. A iniciativa do governo foi rejeitada por 52 votos contrários e dois a favor.
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De acordo com esta votação no Senado, os oponentes do referendo nunca obtiveram maioria para o referendo, como dissemos, e não a tinham quando o primeiro referendo foi votado e a fraude foi cometida. Apenas duas pessoas traíram a grande coalizão em favor dos direitos de… https://t.co/IPKimTGftC
— Gustavo Petro (@petrogustavo) 18 de junho de 2025
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Nesse sentido, o presidente Petro destacou que esse resultado só foi alcançado porque os dois parlamentares que votaram contra permaneceram no quórum.
"De acordo com esta votação no Senado, os oponentes do referendo nunca obtiveram maioria para o referendo, como afirmamos, e não a tinham quando o primeiro referendo foi votado e a fraude foi cometida. Apenas duas pessoas traíram a grande coalizão a favor dos direitos dos trabalhadores, e elas constituem o quórum; caso contrário, estaríamos a dois dias de realizar um referendo sobre questões relacionadas ao sistema de saúde", indicou.
Vale lembrar que o projeto de lei fracassado, diferentemente da proposta editada por decreto, incluía algumas questões relacionadas à reforma da saúde. Com seu fracasso e a aprovação da reforma trabalhista, o caminho que resta na legislatura é alcançar a conciliação antes de 20 de junho.
'A democracia venceu'Após a sessão de terça-feira, 17 de junho, o presidente do Senado, Efraín Cepeda, destacou os resultados.
"Hoje a democracia colombiana venceu porque mais uma vez negamos a consulta popular, não permitimos que abusassem e fizessem política com os recursos dos colombianos", afirmou em sua conta no X.
No entanto, ele também enfatizou que houve um "gosto amargo" após a não incorporação de alguns pontos voltados para as microempresas. "É inacreditável como a maioria do Senado negou pão aos funcionários das microempresas. Eles também se recusaram a aceitar um certificado de criação de emprego e algumas outras questões", enfatizou.
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