Selecione o idioma

Portuguese

Down Icon

Selecione o país

Spain

Down Icon

Tribunal suspende imposto sobre aplicativos de entrega; é inconstitucional

Tribunal suspende imposto sobre aplicativos de entrega; é inconstitucional

A Suprema Corte de Justiça da Cidade do México (SCJN) pôs fim definitivo ao governo da Cidade do México, declarando inconstitucional o imposto de 2% cobrado às plataformas de entrega digital pelo uso da infraestrutura rodoviária.

Em uma decisão que estabelece um precedente importante para a regulamentação da economia digital no México, a Segunda Câmara da Suprema Corte de Justiça da Nação (SCJN) declarou inconstitucional o "imposto" de 2% que o governo da Cidade do México impôs às empresas de entrega por aplicativo desde 2021.

A decisão, decidida por três votos a um, manteve a decisão de uma das empresas do setor que contestou a medida. O Tribunal concluiu que, embora a prefeitura a tenha disfarçado como uma taxa pelo "uso da infraestrutura", tratava-se, na verdade, de um imposto sobre o comércio eletrônico, matéria sobre a qual as legislaturas locais não têm competência para legislar.

Sugestão: Um infográfico que explique de forma simples o argumento do SCJN: "Não é um 'lucro', é um imposto. E as legislaturas locais não podem impor impostos sobre o comércio eletrônico."

A importância desta decisão vai além da Cidade do México. Ao estabelecer que os governos locais não podem impor impostos sobre o comércio eletrônico, a Suprema Corte de Justiça (SCJN) cria uma norma que se aplicará a qualquer estado ou município que tente implementar medidas tributárias semelhantes. Isso proporciona segurança jurídica às empresas de tecnologia e coíbe potenciais tentativas de regulamentação excessiva em nível local.

O caso chegou à mais alta instância judicial após uma empresa entrar com uma liminar e um juiz decidir a seu favor. O governo da Cidade do México contestou a decisão, argumentando que a cobrança era justa devido ao desgaste causado pelos entregadores nas estradas. No entanto, o Tribunal manteve a decisão original, garantindo o princípio da legalidade constitucional.

Embora a decisão represente uma vitória jurídica para as plataformas digitais, ela não resolve o problema subjacente que deu origem ao imposto: o impacto real e tangível que a economia gig tem na infraestrutura urbana.

"A autoridade judicial determinou que a taxa proposta pelo governo da Cidade do México poderia afetar imediatamente o funcionamento das plataformas e impactar as finanças de milhares de famílias." – Argumento do SCJN.

O argumento do governo da Cidade do México sobre o desgaste das ruas não é trivial. O surgimento de aplicativos de entrega aumentou o tráfego de motocicletas e bicicletas, gerando novas necessidades de manutenção e segurança viária. O Tribunal, ao anular o imposto por motivos legislativos, deixa em aberto a questão de como as cidades devem administrar e financiar os efeitos dessa nova economia.

O SCJN também considerou o impacto que o imposto poderia ter sobre "milhares de famílias", uma clara alusão aos entregadores, que provavelmente veriam o custo do imposto absorvido por seus já escassos rendimentos.

A decisão força a busca por novas formas, possivelmente em nível federal, de regular a relação entre cidades e gigantes de tecnologia, um debate que está longe de terminar.

La Verdad Yucatán

La Verdad Yucatán

Notícias semelhantes

Todas as notícias
Animated ArrowAnimated ArrowAnimated Arrow

Nosso site usa cookies dentro do escopo do KVKK e GDPR para melhorar sua experiência. Para informações detalhadas Clique aqui. Ao utilizar nosso site, você aceita cookies.