O PAN prevê que a reforma eleitoral de Sheinbaum será um retrocesso democrático.

CIDADE DO MÉXICO (apro).- Depois que a presidente Claudia Sheinbaum anunciou que apresentará uma iniciativa de reforma eleitoral para o próximo período ordinário de sessões, a vice-coordenadora do PAN na Câmara dos Deputados, Noemí Luna, afirmou que seu partido analisará atentamente a proposta, mas anunciou que não apoiará um retrocesso democrático.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, a deputada do PAN alertou que seu partido não se cansará de lutar para restaurar a República, defender a democracia, estabelecer órgãos eleitorais independentes e impedir a instauração de uma ditadura.
"A reforma eleitoral que a presidente 'já está tramando' para controlar as eleições no México disparou todos os alarmes", já que sua decisão dará o golpe final na democracia do país, que visa eliminar a oposição e nos levar de volta à década de 1980, à era do presidencialismo, quando um único homem e partido governava.
"No PAN, não nos cansaremos de lutar para restaurar a República, defender a democracia, ter órgãos eleitorais independentes e impedir a instauração de uma ditadura. Por isso, sempre que a reforma for aprovada, a analisaremos atentamente e jamais apoiaremos uma iniciativa que represente um retrocesso democrático", enfatizou.
O parlamentar do PAN afirmou que a última barragem que lhes resta é o Instituto Nacional Eleitoral (INE) para controlar todo o estado, já que o regime já tem sob seu comando os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
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