"Espero que não continuem nos restringindo": ATE criticou o governo de Javier Milei sobre a nova reunião de negociação coletiva.


Após vários meses de protestos e reivindicações sindicais, oGoverno Nacional convocou a Associação dos Trabalhadores Estaduais (ATE) e o Sindicato Nacional do Pessoal Civil (UPCN) para as próximas negociações coletivas. Os sindicatos anunciaram que buscarão fixar o salário mínimo acima de US$ 1.800.000.
A reunião acontecerá na Secretaria do Trabalho, vinculada ao Ministério do Capital Humano, na quarta-feira, 23, a partir das 15h. O secretário-geral da ATE, Rodolfo Aguiar, criticou a gestão de Javier Milei e enfatizou: "Vocês tiraram os convênios coletivos do congelador, agora espero que tirem os salários do porão."
" Em apenas 19 meses, o governo destruiu a renda de todos os servidores públicos . Se a proposta não contemplar a recuperação de todo o poder de compra perdido, não haverá possibilidade de acordo", anunciou Aguiar nas redes sociais. A proposta dos sindicalistas fixaria os salários do funcionalismo público em US$ 1.869.000 . "É o salário que nos permite cobrir o custo da cesta básica", afirmou o sindicalista.
NOTÍCIAS DE ÚLTIMA HORA!! O GOVERNO CHAMOU A PARIDADE NA QUARTA-FEIRA!!
Você tirou os acordos de negociação coletiva do congelador @JMilei , agora espero que tire os salários do porão.
Em apenas 19 meses, seu governo destruiu a renda de todos os servidores públicos. Se… pic.twitter.com/Iu0BG3Ouvu
Aguiar reiterou que a ATE " não aceitará tetos salariais" e solicitou que a oferta seja fixada acima da inflação; ele também afirmou que este é um "direito constitucional do sindicato". O líder sindical concluiu sua breve mensagem cruzando o caminho do presidente Javier Milei. "Vocês aumentaram seus ativos em 500% no último ano e reduziram os impostos para os ricos. Espero que não continuem a apertá-los para nós", afirmou.
Na última reunião de negociação coletiva, em abril, o Governo Nacional concedeu um aumento salarial de 3,9% durante o trimestre de março a maio, distribuindo-o igualmente em 1,3% a cada mês, além de um bônus de US$ 45.000 no pagamento dos salários de maio. Esse aumento foi bem recebido pela UPCN (União Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores) e pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), mas não pela ATE (União Nacional dos Trabalhadores), que o descreveu como " um golpe nos salários estaduais ".
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