A Asocapitales apoia o prefeito Federico Gutiérrez em resposta às acusações do presidente Petro.

O presidente Gustavo Petro fez duras declarações contra o prefeito de Medellín, Federico Gutiérrez, e o governador de Antioquia, Andrés Julián Rendón. Ele fez essas declarações durante um evento de "paz urbana", onde subiu ao palco com líderes presos de organizações criminosas do Vale do Aburrá.

Dada a natureza do evento e o tipo de comentários, vários setores se manifestaram em solidariedade às lideranças locais e questionaram a atuação do presidente, principalmente em colocar em cena aqueles que têm assolado a região com violência.

Um dos setores mais recentes a aderir ao protesto foi a Asocapitales, que emitiu um comunicado em apoio a um de seus membros, Federico Gutiérrez. " A Associação Colombiana de Cidades Capitais (Asocapitales) rejeita veementemente esse tipo de ação", afirmou a organização.

Nesse sentido, afirmaram que o que o presidente fez no palanque "não só não contribui para apoiar as autoridades, como também é preocupante para todas as cidades da Colômbia, onde os moradores estão trabalhando arduamente para deixar para trás um passado marcado pela violência".

Nesse sentido, expressaram diretamente sua solidariedade a Gutiérrez. "A Asocapitales se solidariza com o prefeito de Medellín, Federico Gutiérrez, cuja segurança está em risco devido a esse tipo de provocação que parece calculada e orquestrada pelo governo", diz o comunicado.

Nesse sentido, eles pediram ao governo de Gustavo Petro que "garanta o respeito às autoridades territoriais, a segurança de nossos líderes locais e salvaguarde as instituições do país em estrita observância à Constituição e às leis".

Houve também críticas à presença de líderes de grupos criminosos da região. "Esse tipo de ato não só é desnecessário e inoportuno, como também intimida os cidadãos que clamam por territórios onde a Força Pública possa cumprir sua missão de perseguir e processar indivíduos violentos."

Nesse sentido, expressaram que a presença de criminosos nas plataformas, expostos perante o público, “representa uma afronta às instituições, desmoraliza a força pública e os responsáveis ​​pela investigação de organizações criminosas”.

Juan Sebastián Lombo Delgado