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Crise versus aritmética

Crise versus aritmética

A aplicação da aritmética nos diz de forma fácil e compreensível que a receita menos as despesas nos dá o saldo, que pode ser positivo ou negativo. Daí a importância de saber como somar, subtrair, multiplicar e dividir — o que coloquialmente conhecemos como as quatro regras — para nos ajudar a entender nossa posição em termos contábeis.

Essa verdade nos leva a refletir sobre a política: o que está acontecendo conosco? Crise, que crise?

A natureza, embora em termos longos e cíclicos, fala conosco, e às vezes de forma áspera... Especialistas nos dizem que estamos em meio às mudanças climáticas. Mas a história nos lembra, humanos, que repetimos muitos erros e não aprendemos; isto é, não nos conscientizamos. Em economia, os ciclos são mais curtos, não tão curtos quanto a aritmética, mas, vez após vez, nos pegam desprevenidos, e como. Como pode ser que 1% da humanidade concentre mais riqueza do que o resto? Essa riqueza avassaladora não pode ser explicada apenas pela aritmética, eu acho.

Reflexões

O que aconteceria se, em vez de disseminar a pobreza, se distribuísse a riqueza? Porque quanto mais pessoas no planeta, mais valores patrimoniais serão necessários para estabelecer o equilíbrio e alcançar uma melhor convivência. Isso, que parece possível aplicando apenas aritmética, acaba não sendo o caso. O que o torna impossível? Sei que é mais complicado, mas gosto que seja compreensível, ou seja, o BEM e o MAL. Acredito até que, desde a infância, algum sentimento me dizia o que era certo e o que era errado, sem precisar entrar em detalhes.

Há tantos exemplos se acumulando agora: guerras – já faz algum tempo que se fala de uma terceira guerra mundial – alimentação – a desnutrição infantil é um problema global – emigração de todos os tipos: econômica, ecológica, etc.

É verdade que as Nações Unidas, em 26 de junho de 1945, assinaram o documento em São Francisco por um mundo mais justo e ordenado, um mundo de harmonia. Mas a verdade é que falta a governança necessária para pôr fim, por exemplo, às guerras atuais. Alguém poderia perguntar: por quê? Só posso fornecer um parâmetro que não mencionei na aritmética: interesses, que são distintos de benefícios. Esses interesses, juntamente com o lucro (equilíbrio), quando o MAL (que dissemos que existe) atua, não há equidade nem valores humanos; há apenas o ego pessoal da ganância sem limites. Não há necessidade de nomear os atores principais do filme; eles são públicos e bem conhecidos.

É assim que eu vejo.

lavanguardia

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