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Este é o clima político para a reforma tributária: por que o governo está apresentando a iniciativa sabendo que ela não será aprovada?

Este é o clima político para a reforma tributária: por que o governo está apresentando a iniciativa sabendo que ela não será aprovada?
A reforma tributária chegou oficialmente ao Congresso, mas não mudou o sentimento negativo em torno da iniciativa do governo Petro, anunciada desde a apresentação do orçamento e que busca arrecadar 26 bilhões de pesos.
Se o Congresso rejeitar o valor proposto pelo governo, é muito provável que também rejeite a reforma tributária. O futuro do controverso projeto de lei dependerá das decisões das comissões econômicas, e as acusações são contrárias aos interesses do Poder Executivo.

Reforma tributária. Foto: Maurício Moreno. O TIEMPO

Para alguns, o que o governo quer é decretar o orçamento exatamente como fez depois que o Congresso sancionou a lei de financiamento em dezembro de 2024.
"Essa é uma estratégia política para dizer: 'Eles não me deixaram, o Congresso negou', e é uma estratégia de campanha eleitoral para as chapas do Pacto Histórico no Congresso", disse a senadora Angélica Lozano.
No entanto, há outras vozes que apontam que a outra opção possível seria as comissões econômicas decidirem pela redução do valor, mas essa opção não seria viável porque alguns congressistas alegam que, na Câmara, estariam subservientes ao governo. Lembre-se de que todas as comissões precisam concordar para que uma decisão seja tomada.
“O Senado definitivamente tem os votos para retirá-lo. A questão é se a Câmara tem os votos. Acredito que, para o governo, o ideal é um decreto, porque ele fica livre para contrair qualquer dívida que quiser e fazer campanha contra o Congresso. Minha tese é: eles querem um cavalo de batalha para dizer "eles não me deixaram", assim como aconteceu com o projeto de lei de submissão”, afirmou Lozano.

Apresentação do Orçamento Geral de 2026 no Congresso. Foto: Maurício Moreno. El Tiempo

O governo Petro tem dois aliados na presidência das comissões econômicas da Câmara: Wilmer Castellanos e Gloria Rodríguez. No Senado, porém, não conta com o mesmo apoio, com Jairo Castellanos à frente da Terceira Comissão e Enrique Cabrales à frente da Quarta.
Este último tem sido um dos maiores opositores da reforma promovida pelo Executivo: "O governo Petro é abusivo com os colombianos. A ditadura tributária atinge com mais força as famílias mais necessitadas. Se você sonha em comprar seu primeiro carro para trabalhar, abrir um negócio ou levar seus filhos à escola, com a nova reforma tributária, esse sonho lhe custará muito mais."
No entanto, o governo permanece otimista após a reunião de duas semanas atrás com os proponentes da reforma. "Estamos otimistas após esta reunião, onde houve grandes avanços", disse o Ministro Armando Benedetti sobre a possível aprovação do valor antes da segunda semana de setembro.
As comissões econômicas têm até 15 de setembro para aprovar ou modificar o valor solicitado pelo Governo para o próximo mandato.

Três ministros deixam o cargo após derrota em eleição para magistrado Foto:

Maria Alejandra González Duarte
eltiempo

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