Guillermo Alfonso Jaramillo não renunciou ao Ministério da Saúde e não poderá concorrer à presidência em 2026.

Uma das maiores incógnitas até este sábado, 31 de maio (prazo final para renúncia de servidores públicos com aspirações presidenciais) era se o ministro da Saúde, Guillermo Alfonso Jaramillo, tomaria alguma decisão.
No entanto, após meses de análise, Jaramillo permanecerá, por enquanto, à frente do Ministério da Saúde e não poderá mais concorrer à Presidência em 2026, pois foi inabilitado.

Guillermo Alfonso Jaramillo, Ministro da Saúde. Foto: Ministério da Saúde
Inicialmente, houve rumores de que Jaramillo concorreria ao Senado pelo único partido de esquerda que está surgindo do que hoje é o Pacto Histórico, que não poderá mais concorrer como uma grande coalizão em 2026.
Mas Jaramillo não se interessou por essa possibilidade, que teria sido colocada em pauta pelo próprio presidente Gustavo Petro, entre outros motivos por já ter atuado no Congresso, como prefeito e governador. O ministro declarou em diversos fóruns que gostaria de contribuir para o país em outras funções.
Assim, continuou sendo levantada a possibilidade de ele deixar o governo para disputar a chancela do Pacto Histórico, assim como Gustavo Bolívar, ex-diretor do Departamento de Prosperidade Social (DPS).
O prazo para Jaramillo entregar sua carta de demissão para aceitação era sábado, 31 de maio. Fontes do governo confirmaram a este jornal na sexta-feira que o ministro estava considerando isso, mas no final as coisas não deram certo, e ele permanecerá no Ministério da Saúde.
Assim caminha o Pacto Histórico rumo às eleições presidenciais Sem Jaramillo, aqueles que atualmente buscam o endosso do Pacto Histórico para então competir em um referendo interpartidário são Gustavo Bolívar, Susana Muhamad, Carolina Corcho e María José Pizarro.

Lançamento da festa única do Pacto Histórico. Foto: Sergio Acero. EL TIEMPO
Não está descartado que Camilo Romero, ex-embaixador em Buenos Aires, Argentina, também busque esse apoio. Ele formalizará suas aspirações presidenciais nesta terça-feira.
A ideia é que quem vencer nesta ala da esquerda concorra em um referendo com um setor mais centrista, mas mais próximo do governo. Roy Barreras, Luis Gilberto Murillo e até Juan Fernando Cristo, todos que atuaram no governo Petro, podem estar entre esses candidatos.

Roy Barreras, ex-senador e ex-embaixador da Colômbia em Londres. Foto: Arquivo privado
O governador de Boyacá, Carlos Amaya, que ocupava o mesmo cargo que Jaramillo, era esperado para esta consulta, que ocorrerá em março, no mesmo dia das eleições legislativas — um fator fundamental para atrair votos nas listas do Congresso. No entanto, o líder regional anunciou na sexta-feira, 31 de maio, que não renunciaria ao cargo e continuaria trabalhando para seu departamento.
Outras figuras que renunciaram ao governo incluem Andrés Camacho, ex-ministro de Minas e Energia; Luis Gilberto Murillo, ex-ministro das Relações Exteriores; Juan Fernando Cristo, ex-ministro do Interior; e Mauricio Lizcano, ex-ministro das TIC. Os três últimos buscariam a Presidência, enquanto Camacho buscaria o Senado, assim como Luis Carlos Leal, ex-superintendente de Saúde.
Inscrições por assinatura já começaram A campanha está em andamento. Estamos a menos de um ano do primeiro turno das eleições presidenciais, e o período de registro dos candidatos que disputam assinaturas já começou.

Mauricio Lizcano registrando sua comissão mediante assinatura. Foto: Barragem Mauricio Lizcano
Até sábado, o ex-ministro Mauricio Lizcano, o ex-senador David Luna, o ex-provedor de saúde Leonardo Huerta e o ex-presidente do Tribunal Constitucional Jaime Araujo estavam prontos.
E esta semana, a ex-prefeita de Bogotá, Claudia López, e o ex-vereador Juan Daniel Oviedo têm um encontro no Cartório de Registro Civil.
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