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Nove partidos políticos rejeitam o presidente Petro e Armando Benedetti como garantidores do processo eleitoral.

Nove partidos políticos rejeitam o presidente Petro e Armando Benedetti como garantidores do processo eleitoral.
Nove partidos políticos de oposição anunciaram na tarde de segunda-feira, 9 de junho, que não reconhecem o presidente Petro e o ministro do Interior, Armando Benedetti, como garantidores do processo eleitoral e, portanto, não comparecerão à reunião da Comissão de Observação Eleitoral convocada pelo governo de Gustavo Petro após o ataque ao senador Miguel Uribe.
Eles também declararam que não participarão da Comissão de Monitoramento convocada pelo Governo; eles solicitarão ao Procurador-Geral Gregorio Eljach que convoque a Comissão de Garantias presidida por esta última entidade.
Entre os partidos que tomaram essa decisão estão os principais partidos políticos que estão distantes do governo: Partido Conservador e Liberal, Mudança Radical, entre outros.
"Não reconhecemos, nem sentimos que o Presidente Petro ou o Governo Nacional tenham qualquer garantia para presidir o processo eleitoral (na Comissão de Monitoramento e Controle Eleitoral)", disseram os partidos políticos em uma carta enviada ao Procurador-Geral da Nação, Gregorio Eljahc.

O Senado não se reuniu em sinal de respeito ao ataque. Foto: María Alejandra González - Arquivo Privado

Eles afirmaram que a lei autoriza o Procurador-Geral da República a acionar a Comissão Nacional de Fiscalização e Controle Eleitoral, e por isso irão até essa entidade, "para onde iremos".
Os partidos políticos explicaram que o Ministro do Interior não atuará como presidente desta Comissão e que os quatro pontos seguintes serão solicitados:
  • Dadas as sérias dúvidas em torno da Unidade de Proteção Nacional (devido ao atentado contra Miguel Uribe), a Polícia Nacional será solicitada a assumir o Plano de Democracia.
  • O Procurador-Geral da República deve convocar o Ministro do Interior para aquela comissão para decidir se será emitido ou não um decreto para referendo, anulando a decisão do Senado.
  • Convocar o Controlador-Geral da União para revisar todos os acordos entre ministérios, RTVC e outras entidades sobre o potencial uso de fundos públicos para campanhas eleitorais antecipadas de determinados candidatos.
  • Convocar o presidente do Conselho Eleitoral e o Conservador para que expliquem se o Governo Nacional ordenou-lhes a divulgação do calendário eleitoral e a convocação do referendo.
A resposta do Governo
O ministro Benedetti criticou as partes pela decisão.

Armando Benedetti, Ministro do Interior. Foto: Miniinterior

" Eles não entendem o que a lei diz e quais são os motivos. Não os convido a falar sobre política, projetos de lei ou apoio do Congresso , nem a sentar-se com o governo. Isso significa que estão apoiando uma política governamental (...) Estamos falando da segurança e das garantias eleitorais deles", foi a mensagem de Benedetti.
Nesse sentido, ele afirmou que continuará buscando oportunidades com os partidos políticos e, inclusive, proporá reuniões individuais, se necessário. "Se quiserem rejeitar o convite, continuaremos insistindo e convidando-os, ou faremos isso individualmente para cada partido. Essa é a intenção do governo, e é importante deixar claro que a vontade do governo é dar garantias de segurança aos partidos", disse Benedetti.
O Ministro do Interior afirmou que, se é verdade que as partes temem por suas vidas, "elas deveriam comparecer à reunião porque a reunião é com a liderança das Forças Públicas para garantir a segurança".
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