Vilma Rocío Velásquez é a nova embaixadora da Colômbia no Haiti. Seu currículo foi publicado.

O currículo de Vilma Rocío Velásquez Uribe, que seria a nova embaixadora da Colômbia no Haiti, foi publicado no site presidencial . A diplomata atuava como cônsul em Porto Príncipe.
Velásquez Uribe é mestre em Belas Artes Aplicadas pela Universidade de Gotemburgo, no Reino da Suécia, e dedicou sua vida principalmente ao trabalho artístico e à luta pela justiça social e pela paz.
Ela decidiu se unir a organizações de direitos humanos, como a Associação de Familiares de Detidos-Desaparecidos e a Associação de Familiares de Presos Políticos , após o colapso do primeiro processo de paz em 1985, quando seu companheiro, Rafael Valencia Muñoz, ex-membro do M-19, desapareceu na Colômbia.

Este é o currículo de Vilma Velásquez. Foto: Arquivo pessoal
A diplomata trabalhou com diversas cooperativas de comunidades indígenas e grupos de mulheres em indústrias artesanais. Ela deixou o país em 1991 e buscou refúgio na Suécia. Envolveu-se com a Peace Brigades International (PBI), onde atuou como representante legal e chefe de treinamento para voluntários destacados para a Colômbia, México e Sri Lanka.
Mais tarde, estudou Arte e Design na Universidade de Gotemburgo. Sua tese de graduação foi baseada na cultura haitiana, então, em 2002, ela fez sua primeira viagem ao país, estabelecendo contatos para futuras visitas. Ela retornou diversas vezes para trabalhar com o Instituto Sueco, ministrando workshops de produção.
Discurso da Ministra das Relações Exteriores Laura Sarabia na Assembleia da OEA e o que ela disse sobre o Haiti Em 26 de junho, a Ministra das Relações Exteriores, Laura Sarabia Torres, participou da sessão plenária do 55º período de sessões da Assembleia Geral da OEA em Antígua e Barbuda. Foram realizadas discussões importantes para a região, incluindo a crise institucional e de segurança no Haiti, a saúde mental como um desafio regional e o fortalecimento do sistema interamericano de democracia.

Chefes de delegação participando da 55ª Assembleia Geral da OEA em Antígua e Barbuda. Foto: Ministério das Relações Exteriores
O chanceler aproveitou a oportunidade para propor que a Colômbia sediasse a Assembleia Geral da OEA em 2028, marcando o 80º aniversário da assinatura da Carta de Bogotá, documento fundador da organização.
Durante seu discurso, Sarabia também abordou como os desafios que a região enfrenta hoje devem ser enfrentados.
“A América não precisa de mais discursos grandiloquentes: precisa de ações concretas, decisões corajosas e uma vontade política à altura do sofrimento e da esperança do nosso povo. Que esta assembleia não seja apenas um encontro diplomático, mas um compromisso renovado com a vida, com a paz e, acima de tudo, com a verdadeira democracia. (...) A democracia não se herda; constrói-se. E hoje somos chamados a construí-la juntos”, afirmou o ministro.

A Ministra das Relações Exteriores, Laura Sarabia, durante a Assembleia Geral da OEA. Foto: Itamaraty
Sobre a situação no Haiti, o chanceler a descreveu como "a ferida aberta da América" e garantiu que o país pode contar com o apoio da Colômbia.
“Deste lugar, levanto a minha voz para dizer claramente: não pode haver democracia regional sem o Haiti. E não pode haver OEA se não formos capazes de agir com urgência, respeito e com uma visão de longo prazo para a sua reconstrução institucional. (...) Irmãos e irmãs haitianos: contem com a Colômbia. Sua causa é a causa de todas as Américas”, afirmou Sarabia.
Maria Alejandra González Duarte
eltiempo