Especialistas explicam como o café funciona: ele não dá energia, apenas engana o cérebro.

Para muitas pessoas, uma xícara de café pela manhã é sinônimo de energia instantânea. No entanto, especialistas em neurociência e nutrição esclarecem que a cafeína não gera energia propriamente dita, mas age alterando a percepção de fadiga do cérebro.
O corpo produz naturalmente uma substância chamada adenosina, que se acumula durante o dia e causa a sensação de sonolência. A cafeína do café bloqueia temporariamente os receptores de adenosina no cérebro, impedindo que os sinais de fadiga cheguem ao cérebro. Isso faz com que a pessoa se sinta mais desperta e alerta, mas não significa que seu corpo recebeu mais energia.
LEIA: 5 alimentos que não devem ser embalados em papel alumínioEspecialistas apontam que o café não fornece combustível direto para as células, como carboidratos ou gorduras. Seu efeito é mais um truque: a fadiga persiste, mas o cérebro não a percebe com a mesma intensidade. Uma vez metabolizada a cafeína, a adenosina acumulada é liberada e pode causar uma queda de energia, o que explica por que algumas pessoas se sentem mais cansadas horas depois de tomar café.
Embora o café possa melhorar a concentração e o desempenho a curto prazo, o abuso de cafeína pode causar efeitos adversos, como insônia, nervosismo, palpitações e dependência. Especialistas recomendam não exceder 400 miligramas de cafeína por dia, o equivalente a cerca de 3 ou 4 xícaras de café filtrado, dependendo da tolerância individual.
Alternativas para obter energia realPara sentir um verdadeiro aumento de energia, os especialistas sugerem:
- Durma entre 7 e 9 horas por dia.
- Mantenha uma dieta equilibrada, rica em carboidratos complexos e proteínas.
- Hidrate-se adequadamente.
- Pratique atividade física regularmente para ativar seu metabolismo.
O café pode ser um aliado para manter o estado de alerta, mas não substitui o descanso e a boa alimentação. Em vez de gerar energia, ele simplesmente bloqueia os sinais de fadiga, dando-nos a ilusão de estarmos mais ativos do que realmente estamos.
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