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Em Lyon, batalha judicial por Maria Callas

Em Lyon, batalha judicial por Maria Callas
Monica Bellucci, durante a apresentação de "Maria Callas: Cartas e Memórias", no 72º Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, 26 de setembro de 2024. ANDER GILLENEA/AFP

Seria o ego artístico exagerado do diretor ou a prática francamente desleal do produtor? O Tribunal Penal de Lyon está julgando uma questão espinhosa em relação ao filme Maria Callas: Cartas e Memórias (2023), que tem sido alvo de polêmica desde seu lançamento. O roteirista e diretor Tom Volf, juntamente com seu advogado, instauraram um processo de intimação direta por "falsificação", crime punível com pena máxima de três anos de prisão, contra a produtora (SIC) Pictures.

Tom Volf acusa a produtora de ter exibido uma versão inacabada do filme dedicado à diva, sem respeitar o "corte final", ou seja, o direito do diretor de revisar a versão final da edição. Ele pede 300.000 euros por danos materiais e 100.000 euros por danos morais. "A produção não só não solicitou a autorização do diretor, como tinha plena consciência de que ele se opunha à exploração desta versão, que ela própria considerava inacabada, temos as provas", argumenta Paul Le Fèvre, advogado de Tom Volf.

O autor acredita que seus direitos autorais foram violados, especialmente por ser o idealizador do projeto. Apaixonado pela cantora grega falecida em 1977, Tom Volf realizou seu primeiro documentário em 2017, intitulado "Maria por Callas" , seguido por um livro publicado em 2019, intitulado "Maria Callas: Cartas e Memórias" (Albin Michel). "Graças a ele, a vida e a obra de Maria Callas continuam a brilhar na França e no mundo, alcançando um público mais amplo", insiste o Sr. Le Fèvre.

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Le Monde

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