Ruth Chepngetich, recordista mundial da maratona, suspensa por doping

Infelizmente, isso não é totalmente surpreendente. A queniana Ruth Chepngetich, que quebrou o recorde mundial da maratona (2 h 9 min 56 s) em outubro de 2024, foi suspensa provisoriamente após um teste positivo para hidroclorotiazida, um diurético, anunciou a Unidade de Integridade do Atletismo (AIU), órgão responsável por detectar casos de doping no esporte, na quinta-feira, 17 de julho.
"A IAU suspendeu provisoriamente a recordista mundial de maratona, Ruth Chepngetich, pela presença e uso de hidroclorotiazida (HCTZ) em uma amostra coletada em 14 de março de 2025", escreveu o órgão antidoping em um comunicado.
Em outubro de 2024, em Chicago, Ruth Chepngetich quebrou o recorde mundial da maratona em quase dois minutos. Durante o mesmo evento, ela também superou seu recorde pessoal em mais de quatro minutos. Um desempenho extraordinário que intrigou os observadores.
Suspensão temporária voluntáriaEm seu comunicado, a AIU explicou que tomou conhecimento do teste positivo de Chepngetich em 3 de abril de 2025 e que entrevistou o atleta em 16 de abril. A AIU afirmou que o maratonista de 30 anos optou por uma suspensão provisória voluntária em abril, enquanto a agência antidoping prosseguia com sua investigação. "Nos últimos meses, a AIU continuou sua investigação e decidiu impor sua própria suspensão provisória", explicou a agência antidoping na quinta-feira. O procedimento ainda não foi concluído.
A hidroclorotiazida é um diurético proibido pela Agência Mundial Antidoping, que pode ser usado para mascarar a presença de outras substâncias proibidas na urina.
Ruth Chepngetich, campeã mundial de maratona de 2019, venceu a Maratona de Chicago três vezes (2021, 2022 e 2024) e não corre desde março de 2025 e a Meia Maratona de Lisboa (2ª colocada com o tempo de 1 hora, 6 minutos e 20 segundos). Ela pode ser suspensa por dois anos.
O mundo com a AFP
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