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Avarias nas linhas do TGV: como explicar tais atrasos?

Avarias nas linhas do TGV: como explicar tais atrasos?
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Tempo de leitura: 2 min - vídeo: 2 min

Na sexta-feira, 25 de julho, vários trens atrasaram a partida e a chegada na Gare de Lyon, em Paris, após uma falha no fornecimento de energia perto de Lyon (Rhône).

Este texto é um trecho da transcrição da reportagem acima. Clique no vídeo para assisti-lo na íntegra.

A noite de sexta-feira foi um verdadeiro caos na Gare de Lyon. As partidas e chegadas tiveram até seis horas de atraso. Passageiros que ainda esperavam pegar o trem esbarraram com aqueles que finalmente haviam chegado a Paris. Como uma mãe e seus filhos, que passaram doze horas a bordo do TGV Inouï, vindo de Nice ( Alpes-Maritimes) . "Não tínhamos nada para comer ou beber porque não havia mais nada no bar. Todos estavam um pouco nervosos e foi uma viagem muito complicada", explica ela.

A causa desses atrasos foi um incidente na linha de alta velocidade perto de Lyon (Rhône). Um raio atingiu um ponto de energia por volta das 17h em Cesseins, no departamento de Ain. A linha ficou fora de serviço e os trens tiveram que ser desviados. Os trens TGV com destino a Paris tiveram um desvio de 80 km via Villefranche-sur-Saône (Rhône). Aqueles com destino às províncias tiveram que passar por Dijon (Côte-d'Or), Chalon (Saône-et-Loire) e Bourg-en-Bresse (Ain), cerca de 200 km em linhas mais lentas. Entre eles, um TGV Ouigo tentava chegar a Paris por estradas rurais. Algumas garrafas foram distribuídas a bordo.

Mas a principal reclamação dos viajantes é a falta de informação. "São 21h30 e deveríamos ter chegado a Paris há uma hora. E não sabemos a que horas chegaremos em casa porque o trem está a três quilômetros por hora. Mesmo assim, há microfones funcionando. Eles poderiam nos manter mais informados sobre o que está acontecendo", reclama um viajante.

Contatada, a SNCF explicou que precisava administrar os engarrafamentos causados pelos trens TGV desviados. "Amanhã, se houver um acidente na rodovia, basta sair da rodovia para entrar na estrada nacional e evitar o acidente. Mas é a mesma coisa, já há tráfego na estrada nacional e, portanto, isso se soma ao tráfego existente, e é isso que causa esses atrasos", afirma Frédéric Guichard, diretor de operações da rede ferroviária da SNCF Réseaux Sudeste.

A prioridade da SNCF era colocar todos esses trens em operação. Sem cancelamentos, um alívio para este passageiro: "Desde que me avisem que o trem está partindo, eu espero. Na pior das hipóteses, vou dormir nele, e não importa." Os passageiros afetados poderão obter reembolso de pelo menos 25% do preço da passagem para atrasos entre 30 minutos e 2 horas, e 50% além disso, com condições mais favoráveis dependendo da empresa.

Francetvinfo

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