Vinhedos franceses: apesar de uma safra promissora em 2025, o setor continua seriamente preocupado

Todos os anos, a mesma vinícola Fitou, em Aude, desempenha o papel pioneiro de se beneficiar dos holofotes da mídia nacional. Isso se repete em 2025. Na sexta-feira, 1º de agosto, a propriedade Champ des Soeurs realizou os primeiros cortes com a tesoura de poda em uma pequena parcela, dando início à temporada de vindima. Desde então, outros viticultores de Aude se preparam para seguir seus passos. Só que o terrível incêndio que deflagrou na terça-feira, 5 de agosto, no maciço de Corbières lançou uma sombra escura sobre a paisagem.
Agora contido, após ter coberto mais de 17.000 hectares de matagal e pinhal, não poupou as vinhas, mesmo que a avaliação final ainda não tenha sido feita. O prefeito de Aude mencionou a perda de 800 a 900 hectares. E isso sem contar o risco para a qualidade do vinho. " Fomos poupados, mas não sabemos se as nuvens de fumaça não darão sabor ao vinho e o tornarão impróprio para comercialização", declarou. Jean-Marie Fabre, residente em Fitou e presidente dos Viticultores Independentes da França.
Restam 80,56% deste artigo para você ler. O restante está reservado para assinantes.
Le Monde