Bacia de Longwy. Criação de 40 locais para assentamento de viajantes: a recusa de autoridades eleitas

"Os viajantes são a nossa luta diária", afirma Jean Huard, vice-presidente da comunidade urbana de Greater Longwy, responsável por obras rodoviárias, banda larga e gestão de viajantes. O político eleito é especialista no assunto. Segundo ele, o problema é recorrente na região.
Durante uma reunião realizada na prefeitura de Meurthe-et-Moselle na quinta-feira, 3 de julho, sobre o desenvolvimento do novo plano departamental, o prefeito de Cutry descobriu uma proposta "maluca" sobre a recepção de viajantes na bacia de Longwy.
O escritório de design responsável por este projeto propôs a criação de 40 espaços na área de Longwy (63.000 habitantes), na forma de terrenos vazios equipados, para viajantes itinerantes que desejam se estabelecer. Isso representaria 300 pessoas adicionais. O orçamento anunciado para este projeto é entre sete e oito milhões de euros. O problema, segundo o representante eleito, é que a cidade de Nancy está recebendo o mesmo número de espaços para criar: "Temos 1/10 do orçamento da Grande Metrópole de Nancy [260.000 habitantes], mas temos o mesmo número de terrenos para desenvolver. Avisei o prefeito que isso estava simplesmente fora de questão", afirma Jean Huard, que não esconde sua indignação com um roteiro departamental "inadequado". Na reunião do conselho comunitário de 8 de julho, o representante eleito apresentou brevemente o rascunho desta reflexão inicial à assembleia, que pareceu "não compreender realmente o projeto desejado pelo representante do Estado". A proposta apresentada não lhes parece aceitável.
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No site "oficial" de viajantes em Mont-Saint-Martin, a nova informação foi bem recebida pelos cerca de dez inquilinos que vivem lá o ano todo. Roberto (*) admite que o local é bem equipado. Ele mora lá com seus dois filhos há muitos anos. No entanto, a criação de vagas adicionais lhe dá esperança de um espaço maior: "Tudo isso é bom para a nossa comunidade e, acima de tudo, para todos aqueles que trabalham em Luxemburgo e desejam se hospedar no Grand Est", afirma.
Ele ressalta que seus filhos estudam no município e que consome como qualquer outro cidadão. Acredita ser legítimo que eles sejam cuidados: "A nossa diferença é que nossa casa é uma caravana. Só isso", insiste.
A questão deve ser debatida ou pelo menos (re)estudada pelos conselheiros comunitários na reunião de 11 de setembro.
(*) Pseudônimo.
Le Républicain Lorrain