"Impossível de substituir": Trump admite que sua política de imigração está prejudicando fazendeiros e donos de hotéis

O presidente Donald Trump precisa encarar a verdade: sua política de imigração baseada em deportações está prejudicando muitas indústrias americanas.

Em uma publicação no Truth Social , o presidente admitiu que as batidas do Serviço de Imigração e Alfândega em todo o país diminuíram a força de trabalho nos setores de hospitalidade e agricultura.

“Nossos grandes fazendeiros e pessoas no ramo de hotelaria e lazer têm afirmado que nossa política agressiva de imigração está tirando deles trabalhadores muito bons e antigos, com esses empregos sendo quase impossíveis de substituir”, escreveu Trump.

Segundo o Departamento de Agricultura dos EUA, 42% dos trabalhadores agrícolas são indocumentados. Ele prometeu "mudanças" que ajudariam essas indústrias, sem entrar em detalhes.

Na Casa Branca, na quinta-feira, Trump continuou a conversa sobre o impacto econômico das deportações.

"Nossos agricultores estão sendo gravemente prejudicados. Eles têm funcionários muito bons. Trabalham para eles há 20 anos", disse Trump. "Eles não são cidadãos, mas se mostraram ótimos, e vamos ter que fazer algo a respeito."

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Quando questionada sobre quais mudanças o presidente espera, a porta-voz do Departamento de Segurança Interna, Tricia McLaughlin, disse ao Axios que não há nada de novo.

"Seguiremos a orientação do Presidente e continuaremos trabalhando para tirar os piores dos piores criminosos ilegais das ruas dos Estados Unidos", disse ela.

Não está claro como as declarações de Trump se encaixam na atual política de imigração do governo. O czar da fronteira de Trump, Tom Homan, priorizou a segmentação de locais de trabalho.

"Vocês verão mais fiscalização nos canteiros de obras do que jamais viram na história deste país", disse ele a repórteres recentemente. "Vamos inundar a área."

O conselheiro de Trump, Stephen Miller, estabeleceu uma meta de 3.000 deportações por dia , pretendendo realizar um milhão de deportações no primeiro ano de Trump.