Mulher de Edmonton alega ter sido drogada em show: 'Minha vida mudou da noite para o dia'

Ter drogas colocadas na bebida é algo que as mulheres ouvem e sobre o qual são alertadas o tempo todo enquanto crescem — mas nunca esperam que aconteça com elas.
Foi assim que Lilliana Villalta se sentiu em 29 de setembro, quando foi a um show de heavy metal da banda Korn no Rogers Place com sua mãe.
Villata disse que estava super animada para ver a banda se apresentar em Edmonton, mas agora ainda está se recuperando do que aconteceu naquela noite.
Villata assistia à apresentação de abertura havia cerca de uma hora, enquanto tomava goles de um chá gelado alcoólico com cerca de cinco por cento de álcool.
Ela disse que estava cercada por pessoas que a tocavam e a agarravam.
Após cerca de uma hora e meia disso, ela e a mãe foram relatar o comportamento desconfortável à segurança — e foi aí que ela começou a se sentir mal.
Ela contou aos seguranças o que havia acontecido e que não se sentia bem, acrescentando que os seguranças do Rogers Place a acusaram de estar embriagada e mandaram que ela se retirasse.
Foi então que ela ligou para o noivo.
“A partir daí, tudo fica meio confuso”, disse Villata.
"Assim que atendi o telefone, percebi imediatamente que havia algo errado — ela nem estava bêbada, parecia que ela não estava em si, não estava falando coisa com coisa", disse Tyler Monteith, seu noivo.

Monteith encontrou sua noiva caída no chão a três quarteirões da arena de hóquei no centro de Edmonton.
Ele a colocou em seu veículo e a levou para casa — e foi aí que as coisas pioraram ainda mais.
“Ela começou a ter dificuldades para respirar, então liguei para o 911”, disse Monteith.
Os paramédicos reanimaram a jovem, que passou uma semana no hospital se recuperando.
Roedora: Como as drogas usadas em casos de estupro afetam sua mente e seu corpo.Villata é uma estudante de enfermagem que gosta de correr e fazer caminhadas; agora ela só consegue dar alguns passos e sua vida parou.
Monteith disse que os paramédicos lhe informaram que poderia ter sido uma mistura de GHB — gama-hidroxibutirato, uma droga comum usada em casos de estupro — e molly (também conhecida como MDMA, ecstasy) que reagiu com a medicação dela.
Após consultas com cardiologistas e diversos exames, eles não obtiveram respostas dos médicos.
O Centro de Atendimento a Vítimas de Violência Sexual de Edmonton (SACE) alerta que a adulteração de bebidas é mais comum do que se imagina.
“Essas drogas são inodoras e insípidas. Podem acontecer com qualquer pessoa, a qualquer momento, em qualquer lugar, em qualquer evento. É um problema. A polícia está bem ciente disso”, disse Mary Jane James, CEO da SACE.
Conscientização sobre drogas usadas em casos de estupro


