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Projeto de hotel de US$ 500 milhões de Trump em Belgrado enfrenta problemas legais devido a documentos falsificados

Projeto de hotel de US$ 500 milhões de Trump em Belgrado enfrenta problemas legais devido a documentos falsificados
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Um projeto de US$ 500 milhões para um hotel de Trump em Belgrado enfrenta desafios legais após uma autoridade sérvia admitir ter falsificado documentos para remover o status de proteção do local bombardeado. O projeto, liderado pelo escritório de Jared Kushner, visa construir um complexo de luxo. Essa revelação levanta preocupações sobre a potencial influência política e questões éticas em torno dos empreendimentos comerciais internacionais da família Trump.
Um projeto de hotel da família Trump de US$ 500 milhões em Belgrado está enfrentando sérios obstáculos legais e políticos depois que um alto funcionário sérvio admitiu ter falsificado documentos importantes para promover o controverso empreendimento, de acordo com o The New York Times. O proposto Trump International Hotel, o primeiro da família na Europa, está sendo liderado pela empresa de private equity de Jared Kushner, sediada em Miami, a Affinity Partners. O objetivo é transformar os restos bombardeados da antiga sede do Ministério da Defesa da Iugoslávia em um complexo de luxo com um hotel, residências e um centro memorial. O local foi devastado pela campanha aérea da OTAN em 1999, durante a Guerra do Kosovo, e foi declarado monumento cultural protegido em 2005. Mas em uma reviravolta dramática, Goran Vasic, então diretor do Instituto de Proteção de Monumentos Culturais da Sérvia, confessou ter falsificado uma opinião oficial de um especialista que levou à remoção do status de proteção do local. “Vasic forjou uma proposta de decisão para revogar o status de propriedade cultural”, disse o Gabinete do Procurador da Sérvia para o Crime Organizado em uma declaração citada pela AFP. As autoridades confirmaram que a proposta falsificada ignorou a contribuição necessária de especialistas em conservação e "causou danos ao patrimônio cultural da República da Sérvia".
O momento da aprovação causou surpresa. A proteção cultural foi retirada em 14 de novembro de 2024, poucos dias após Donald Trump vencer a eleição presidencial dos EUA. Embora o trabalho no projeto ainda não tenha começado, a revelação agora levanta dúvidas sobre se ele realmente prosseguirá. A Affinity Partners reagiu distanciando-se do escândalo. "Hoje, soubemos por meio de reportagens na mídia que um ex-funcionário do governo sérvio, sem qualquer vínculo com nossa empresa, supostamente falsificou documentos relacionados à designação do marco histórico do projeto da Praça de Belgrado", afirmou a empresa em um comunicado citado pelo The New York Times. "Analisaremos este assunto e determinaremos as próximas etapas." Protestos eclodiram em Belgrado antes mesmo da admissão de Vasic, com a manifestação mais recente realizada em 24 de março, o 26º aniversário do bombardeio da OTAN. O parlamentar sérvio Dragan Jonic, figura-chave da oposição, alegou que a falsificação prova que o projeto é um favor político e disse: "Tudo isso foi para abrir espaço para os Trumps", disse ele, citado pelo The New York Times. O presidente sérvio Aleksandar Vučić, um dos principais apoiadores do empreendimento, recebeu Donald Trump Jr. e Kushner em Belgrado e viajou para a Flórida em abril para tentar se encontrar com Trump. O acordo do projeto, assinado em maio de 2024, concede ao grupo de Kushner um arrendamento de 99 anos do local, não uma compra, informou a AFP. O escândalo aumenta as crescentes preocupações éticas sobre os empreendimentos internacionais da família Trump. Segundo o The Independent, os negócios de Trump durante o mandato, incluindo um jato particular de US$ 400 milhões da família real do Catar, um projeto de golfe de US$ 5,5 bilhões no Catar e uma corretora de criptomoedas de US$ 2 bilhões apoiada pelos Emirados Árabes Unidos, provocaram alegações de influência estrangeira na política externa dos EUA. "É extremamente perigoso ter um presidente com interesses comerciais de longo alcance em todo o mundo", alertou Richard Painter, ex-advogado de ética do presidente George W. Bush, conforme citado pelo The New York Times. O governo sérvio afirma que uma investigação oficial está em andamento. "Não posso comentar sobre algo que está atualmente sob a jurisdição da promotoria", disse o ministro das Finanças, Siniša Mali, a repórteres.

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