Mulher de 26 anos revela transformação surpreendente após cirurgia brutal de cinco horas para corrigir mordida cruzada profunda: 'A dor valeu a pena'

Uma mulher que passou por uma cirurgia dupla no maxilar para corrigir sua enorme mordida cruzada compartilhou fotos dolorosas de sua jornada para um sorriso vencedor, acrescentando: "Valeu a pena".

Luisa McDermott, 26, de Bradford tinha apenas nove anos quando desenvolveu uma mordida cruzada de 3 cm que fez com que seu maxilar inferior se projetasse além do maxilar superior.

Isso começou a afetar sua confiança quando ela era adolescente. "As pessoas diziam 'seu queixo é enorme'", disse ela ao site de notícias needtoknow.

"Meu maxilar me deixava muito infeliz e eu odiava tirar fotos."

No entanto, ela acrescentou: "Os comentários não me incomodaram tanto quanto deveriam porque eu sempre soube que um dia faria uma cirurgia."

Ela fez sua primeira cirurgia aos 18 anos, na qual seu maxilar foi raspado em 4 mm.

Mas a espera teve um grande impacto em sua vida, pois ela tinha que ir ao hospital a cada seis semanas para ver se seus dentes estavam prontos para a cirurgia.

"Eu estava desesperada. Não fui para a universidade, caso precisasse de cirurgia naquela época", disse ela.

E ela revelou em vídeos recentes postados em sua página do TikTok, @l_mcdermott1, que teve que esperar mais oito anos — usando aparelho — antes de sua cirurgia final de maxilar duplo.

Após sua longa espera, em um clipe publicado no início deste ano, ela pode ser vista pulando pelo corredor do hospital com alegria para finalmente fazer a cirurgia que moveu seu maxilar para trás 0,8 mm e o maxilar superior para frente em 1 cm.

No texto sobreposto, ela escreveu: "Nunca pensei que esse dia chegaria. Estou tão animada para ver os resultados."

Os vídeos a seguir mostram a parte inferior do rosto dela tão inchada que ela não conseguiu comer alimentos sólidos por dois meses.

"O tempo total de recuperação é de cerca de 18 meses. Fiquei em dieta líquida por duas semanas e tive que comer com canudo, e depois pude comer purê de batata", disse ela.

"Era muito desconfortável. Eu não conseguia engolir, não sentia meus dentes, precisava de cuidados 24 horas por dia, 7 dias por semana, precisava ser alimentada e não conseguia ir ao banheiro.

No terceiro dia, meu olho estava inchado e fechado, então eu só conseguia enxergar metade dele. Minha bochecha, pescoço, lábios e queixo estavam inchados e machucados, e eu tinha sangramento nasal. Mas valeu a pena toda a dor, é uma mudança de vida.

Ela acrescentou: "Não fiquei com medo porque era algo que sempre quis fazer e sabia que chegaria ao outro lado, e era isso que eu tinha que passar."

Desde a operação final, ela disse: "Ainda estou com dificuldade para comer e mastigar alimentos sólidos, sinto formigamento no queixo e não consigo mover meu lábio superior."

Só falta ela tirar o aparelho, o que deve acontecer em janeiro. "Mal posso esperar para tirá-lo", disse ela.

Luisa diz que agora tem uma confiança renovada e que seus amigos ficam surpresos quando a veem.

"Muitas pessoas não me reconhecem. Meu vizinho e meus colegas não me reconheceram quando me viram pela primeira vez", disse ela.

E ela acrescentou: "Adoro meu perfil agora. Tudo está no lugar e simétrico. Estou muito feliz e me sinto um milhão de vezes melhor quando me olho no espelho."

"Agora, quando tiro uma foto, sinto como se estivesse revivendo todos aqueles anos. Sinto-me muito mais confiante. Faria tudo de novo."