“Emanuela”, emoção e memória em palco: a jovem polícia vítima da máfia recordada

«Uma noite cheia de emoção e participação. É justo continuar a cultivar a memória e transmitir às novas gerações o valor da justiça e da coragem cívica. Com este espetáculo, quisemos homenagear a figura de Emanuela Loi, símbolo de compromisso e sacrifício": foi o que afirmou a Conselheira para a Cultura, Rosa Chiara Casarin, ao abrir a noite dedicada à leitura teatral “Emanuela”, que aconteceu na sexta-feira, 23 de maio, na sala Arzini da biblioteca de Trebaseleghe.
A noite também contou com a presença da prefeita Antonella Zoggia, que trouxe cumprimentos da Administração Municipal, destacando a importância de eventos culturais que fortaleçam o senso cívico e o vínculo com a memória coletiva. Também estavam presentes alguns representantes da Associação Carabinieri in Congedo, cuja participação tornou o momento de memória e compromisso civil ainda mais significativo. O espetáculo, promovido pela companhia teatral “EnneEnne Teatro” em colaboração com a Prefeitura, levou o público a uma viagem por Palermo durante os anos dos massacres, através dos olhos e do coração de Emanuela Loi, uma jovem policial de 22 anos e a primeira mulher na Polícia Estadual a cair em serviço durante um ataque da máfia. Vítima do massacre na via D'Amelio, que também custou a vida do juiz Paolo Borsellino e sua escolta, Emanuela foi trazida de volta à cena como uma figura viva, sonhadora e corajosa. Graças à leitura de palco de Roberta Chinellato, à música ao vivo de Antonio Ponno e à direção de Franco Zobia, o espetáculo relembrou não apenas o horror daquele período, mas também a força, os valores e a humanidade de uma jovem guiada por um profundo senso de justiça e legalidade. Uma vida interrompida cedo demais, mas ainda capaz de falar com força às novas gerações. A interpretação de Roberta Chinellato emocionou o grande público presente, acompanhada pela música de Antonio Ponno e a direção de Franco Zobia.
Padovaoggi