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Saúde 4.0, graças a biomarcadores, diagnóstico precoce e terapias personalizadas.

Saúde 4.0, graças a biomarcadores, diagnóstico precoce e terapias personalizadas.
Foto de fernando zhiminaicela do Pixabay

Numa época em que a ciência médica se torna cada vez mais preditiva e preventiva, a medicina laboratorial continua a ser um pilar fundamental da saúde moderna. Graças aos biomarcadores , moléculas mensuráveis ​​no sangue e noutras matrizes biológicas, como a saliva e a urina, é possível identificar precocemente inúmeras patologias, monitorizar a resposta ao tratamento e personalizar as terapêuticas. Este tema é o foco do 57.º Congresso Nacional da Sociedade Italiana de Bioquímica Clínica e Biologia Molecular Clínica – Medicina Laboratorial (Sibioc), que decorre em Florença, onde especialistas, investigadores e clínicos debateram as novas fronteiras da medicina laboratorial no diagnóstico e tratamento de doenças. "Com uma simples análise de sangue, podemos oferecer oportunidades de prevenção e tratamento antes inimagináveis, desde doenças de alta incidência a doenças raras, de doenças crónicas a agudas, em diversas áreas, incluindo a oncologia, a neurologia e a cardiologia", explica Marcello Ciaccio, presidente da Sibioc. "Esta é uma prova concreta da importância da sinergia entre a medicina laboratorial e a medicina clínica." No campo da neurociência, agora é possível identificar precocemente as alterações características da doença de Alzheimer, até mesmo 10 a 15 anos antes do início dos sintomas clínicos. "Esses biomarcadores", acrescenta Ciaccio, "podem ser detectados diretamente no sangue, sem recorrer a procedimentos mais invasivos, como a coleta de líquido cefalorraquidiano."

Outra área de aplicação envolve o monitoramento de biomarcadores cardíacos , essencial para a avaliação e o controle do risco de cardiotoxicidade causada por medicamentos anticancerígenos. "Com o Sibioc", enfatiza Nicola Silvestris, secretário nacional da Associação Italiana de Oncologia Médica (AIOM), "atualizamos as diretrizes de cardio-oncologia publicadas pelo Istituto Superiore di Sanità (ISS) para garantir um atendimento uniforme aos pacientes em todo o país." "Nosso objetivo é colocar a medicina laboratorial no centro do sistema de saúde", conclui Ciaccio. "Precisamos de padrões comuns, prescrições adequadas e acesso equitativo a testes inovadores."

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