Carlo Sanchez pede ao Real Forio: "Estaremos prontos para a Copa e o campeonato."

Uma nova temporada, novos desafios e um elenco quase totalmente reconstruído. Carlo Sánchez, à frente do Real Forio, prepara-se para disputar o campeonato Eccellenza, no que promete ser uma das partidas mais difíceis do Grupo A de sempre. O estágio começou com um jogo em casa em ritmo acelerado e um amistoso cancelado, mas agora remarcado. Para o treinador, que conta com o apoio de jogadores de primeira linha como Pippo Florio, Peppe Mattera, Tarascio, Yeboah, Santiago e muitos outros, trata-se de aliar experiência e juventude, incutindo em todos a mentalidade vencedora e a unidade que têm caracterizado o elenco nos últimos anos.
Começa uma nova temporada para o Real Forio, e já comentamos diversas vezes sobre o processo de preparação. No sábado, assistimos a um jogo em família que pareceu uma verdadeira competição. Quais são as suas impressões após este primeiro teste? "São positivas, principalmente considerando o comprometimento que os rapazes demonstraram desde o primeiro dia. Hoje foi mais um teste do que eu já sabia: temos um grupo comprometido, importante e de qualidade."

Além da qualidade técnica, o que mais te impressionou? "Acima de tudo, vi um grupo que sabe trabalhar em conjunto, e isso é crucial. A união é o mais importante, principalmente quando se trata de unir jogadores com alguns anos de experiência e jogadores jovens que ainda precisam se integrar. Alguns já têm experiências juntos, outros não, e essa parte do trabalho é exigente. É desafiador para mim, porque trocamos vários jogadores e o grupo é praticamente novo."
O núcleo principal está ajudando os novos jogadores a se integrarem? "Com certeza. Às vezes, basta adicionar um jogador para mudar o equilíbrio, imagina com mais reforços. Mas, graças aos veteranos, todos estão se entrosando bem. Nosso núcleo principal permitiu que o time crescesse e se tornasse uma força importante. Hoje, com jogadores experientes e de qualidade, essa combinação está ajudando todo o time a crescer. O trabalho e o foco devem estar sempre presentes: nunca seremos perfeitos ou espetaculares em todos os aspectos, mas seremos um time que dará tudo de si, durante toda a temporada."
Quando jogadores de alto nível como Pippo Florio, Peppe Mattera ou Tarascio chegam, alguma coisa muda na gestão? "Sinto-me sortudo. Não é fácil ter jogadores de alto nível como os que você mencionou no time, e há outros. Eles me ajudam, ajudam o clube e o ambiente a crescer. Eles me dão a oportunidade de interagir e fazer mudanças significativas nos treinos e nas partidas. Se este time foi construído dessa forma, há um motivo."
O jogo em família foi muito mais do que um simples treino. "Sim, foi jogado em ritmo acelerado, com muita intensidade, e estamos apenas na primeira semana de trabalho. Estou curtindo tudo e a vontade de estarmos juntos está crescendo. Futebol é um jogo de equipe: quanto mais tempo passamos juntos, mais unidos nos tornamos e mais podemos avançar em direção aos nossos objetivos. Esses são objetivos que devemos respeitar, tanto em relação à torcida quanto em relação a um clube que faz enormes sacrifícios e é uma grande organização."
Você tem falado bastante sobre os torcedores ultimamente. "Eles são espetaculares. Com a humildade deles, nos acompanham todos os dias e estão lá para nos apoiar nos jogos. Não podemos esquecer que o Forio, neste período, está trabalhando muito duro pelo turismo: as pessoas estão se sacrificando para vir nos ver, e isso é uma responsabilidade enorme para nós. Precisamos retribuir o apoio deles."
Vamos falar de objetivos: o que você espera da Coppa Italia e do campeonato? "O objetivo é fazer melhor do que no ano passado, começando pela Copa. O ano passado não foi bom, mas este ano temos o dever, com este elenco, de dar um passo significativo. O primeiro objetivo é estar pronto para o dia 27 de agosto, para a partida contra o Sibilla Bacoli: será um teste crucial para ver se o trabalho deste mês valeu a pena. Depois, vamos nos concentrar nos jogos do campeonato. Será tudo difícil, porque não somos só nós: existem algumas equipes muito fortes. Nunca escondi meu desejo de fazer melhor do que no ano passado. Para mim, "fazer melhor" significa lutar para vencer; depois, se não vencermos, será complicado, mas ainda lutaremos para dar satisfação a todos."
O Grupo A se mostra um dos mais difíceis. "Sim, é um grupo difícil e odiado, pelo contexto, não pelos gramados. Há times bem equipados como Ercolanese, Gladiator, Cavese, Puteolana, o próprio Sibilla, que será uma surpresa, e Pomigliano. Somos um time grande e problemático, com um elenco que não consigo esquecer. Acho que será o nosso campeonato de sempre: complicado, difícil, com quatro ou cinco times — nós incluídos — dignos de uma Série D. Precisaremos de muito foco, muita força e muita calma, sem ceder ao desânimo nos momentos negativos, o que pode acontecer em um campeonato."
Il Dispari