Empregos nos EUA decepcionam e congelam Wall Street

A sessão da bolsa de valores em Wall Street é influenciada por dados negativos sobre empregos nos Estados Unidos. Segundo estimativas da empresa ADP, as folhas de pagamento não agrícolas caíram 33.000 unidades em junho, enquanto analistas esperavam que aumentassem em 99.000. Após os dados, os índices americanos, que os futuros de pré-abertura previam que subiriam, puxaram o freio de mão. O S&P 500 está praticamente inalterado (+0,08%), -0,30% para o Dow Jones e +0,48% para o Nasdaq de tecnologia. A Tesla continua em destaque: +3,3% após -7% de ontem devido às ameaças de Trump de remover todos os subsídios das empresas de Elon Musk. Hoje, ela se recupera apesar da queda nas entregas de carros: -14% no segundo trimestre em comparação com o ano anterior. A Microsoft também está em destaque, pois a Bloomberg antecipou que a empresa pretende cortar 9.000 funcionários, pouco menos de 4% da força de trabalho. Esta é a segunda grande onda de demissões neste ano, depois daquela que envolveu 6.000 funcionários em maio. As ações da Microsoft reagiram sem choques, -0,18%. À tarde, as bolsas europeias também desaceleraram: Milão +0,26%. A pior performance foi de Londres, -0,28%, também devido a tensões na maioria do governo britânico. Ontem, a reforma da previdência social foi aprovada, mas com o voto contrário de 42 parlamentares trabalhistas. Na Piazza Affari, os melhores desempenhos foram StMicroelectronics (+4,14%) e Moncler (+3,60%), com quedas maiores para Unipol (-2,50%) e Mediobanca (-2,30%). Esta manhã, a Piazzetta Cuccia anunciou que Beniamino Gavio, pessoalmente e por meio da holding financeira Aurelia, realizou transações com ações do Mediobanca, que fazem parte do Acordo de Consulta entre acionistas.
Rai News 24