Ajuda para compra de carros elétricos, mas menos postos de carregamento

O desmantelamento de carros está de volta para incentivar o rejuvenescimento da frota de veículos com a compra de veículos elétricos.

A sala de controle do PNRR do Palazzo Chigi propôs remodular quase 600 milhões de euros, desviando-os da construção de estações de recarga para a substituição de mais de 39 mil carros mais poluentes por veículos elétricos.

A Motus-E, associação italiana da indústria de mobilidade elétrica, acolhe com "grande satisfação" a decisão do Governo de canalizar uma parte dos fundos residuais disponíveis do PNRR para incentivos a veículos elétricos.

Uma medida que parece favorecer a indústria de carros elétricos, ao mesmo tempo que retira recursos dos aspectos logísticos que são um grande obstáculo à expansão dos carros elétricos: a distribuição limitada de postos de recarga. A falta de uma rede de carregamento ampla — aliada ao custo altíssimo dos carros elétricos — leva os consumidores a ainda preferirem carros com motores de combustão interna ou, no máximo, híbridos.

Segundo o presidente da Motus-E, Fabio Pressi , "As necessidades dos cidadãos são ouvidas e nossos pedidos são acolhidos. Agora será crucial conhecer os detalhes da medida, dos quais dependerá o grupo de beneficiários e o sucesso da iniciativa, e a implementação dos recursos terá que ser definida rapidamente, para evitar efeitos penalizadores no mercado". O relatório produzido pela Sala de Controle especifica que "devido às circunstâncias objetivas do mercado", a revisão envolveu a remodulação das metas sobre estações de carregamento e uma "redução no custo do investimento".

O presidente da Motus-E, Fabio Pressi (@web)

21/05/2025

Cerca de 597 milhões de euros estão sendo reinvestidos em um novo "programa de sucateamento e renovação de frotas de veículos que promove a substituição de veículos de combustão interna por veículos de emissão zero, com incentivos mais vantajosos para faixas de renda mais baixas". A intervenção visa substituir mais de 39.000 veículos poluentes pelo mesmo número de veículos elétricos, o que levará a "uma redução drástica nas emissões de CO2" no setor de transportes. As contribuições, esclarece o texto, serão destinadas a pessoas físicas, residentes em áreas urbanas funcionais e em conformidade com limiares específicos do ISEE , para aquisição de veículos particulares de emissão zero e a microempresas com sede em áreas urbanas funcionais para aquisição de veículos comerciais do mesmo tipo.