Aumentos salariais na Região e nos Municípios, a palavra final ainda não foi dita.

"O piquete de terça-feira pode ser cancelado, mas o vereador Pierpaolo Roberti deve nos dar algo mais." Esta é a resposta da CGIL aos sinais abertos de ontem do vereador regional para o serviço público para retomar as negociações sobre aumentos salariais para servidores públicos regionais e locais.
A Cisal foi menos diplomática quando, por meio de sua secretária Paola Alzetta, disse hoje à Telefriuli: "Não vejo onde Roberti está sendo aberto".
Ontem, Roberti anunciou que é possível reabrir o diálogo, sob duas condições: não ultrapassar os limites impostos pelo Tribunal de Contas e cancelar o protesto anunciado pela CGIL para a próxima terça-feira em frente ao Conselho Regional.
"O protesto de Roberti", comenta Orietta Olivo, secretária regional da CGIL FP, "não é uma abertura, mas uma exigência de rendição. Podemos até considerar a retirada do protesto, mas somente se recebermos algo a mais. O vereador, a quem reconhecemos o esforço que fez até agora, deve reapresentar a emenda e se comprometer a fornecer diretrizes para aprimorar o contrato, inclusive do ponto de vista jurídico."
"Nunca encerramos o diálogo", diz Alzetta, "apenas respondemos que 7,5% do contrato ainda é pouco. Até porque nem tudo seria destinado ao salário-base."
Na sexta-feira passada, Roberti retirou a emenda ao ajuste orçamentário que incluía € 13 milhões para a renovação do contrato do Setor Único, com um aumento salarial de 7,5% e um aumento de 2% para o bem-estar social da empresa. Esses valores satisfizeram a CISL e a UIL, mas não a CGIL FP e a CISAL, para as quais o aumento não cobre nem metade da inflação.
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