Paolo Virno, filósofo militante e líder do Potere Operaio, faleceu aos 73 anos.

Faleceu Paolo Virno , filósofo contemporâneo, intelectual comunista e ativista revolucionário. Lecionou Filosofia da Linguagem, Semiótica e Ética na Universidade de Roma Tre. É considerado uma das figuras de proa do movimento marxista italiano do pós-Segunda Guerra Mundial. Tinha 73 anos.

Originário de Nápoles, foi uma figura proeminente no cenário político e cultural e um ponto de referência para gerações de estudantes e acadêmicos, também graças às suas obras, desde Grammatica della Multitude até Parole con parole: poteri e limiti del linguaggio.

Educado no movimento operário, Paolo Virno foi um membro ativo do Potere Operaio. Seus ensinamentos transcendiam a sala de aula acadêmica, e esse ímpeto revolucionário o levou a fundar a Libera Università Metropolitano (Lum), uma "experiência de autoeducação e conflito constituinte dentro e contra as transformações da universidade". Ele foi preso durante a controversa investigação de 7 de abril conduzida pelo procurador de Pádua, Calogero. Na década de 1980, cumpriu pena de prisão juntamente com centenas de intelectuais e estudantes falsamente acusados ​​de pertencerem a organizações armadas. Posteriormente, foi absolvido de todas as acusações.

A despedida final será na segunda-feira, 10 de novembro, às 11h30, no Esc Atelier Autogestito, na Via dei Volsci, 159, em Roma.