Aleksander Wolszczan no Centro de Ciências Marinhas. Planetário que leva o nome do grande astrofísico

O Centro de Ciências Marinhas homenageou o cientista mundialmente famoso Aleksander Wolszczan. O planetário agora se chama Planetário Wolszczan. Foto: Agata JANKOWSKA
Desde sexta-feira, o planetário do Centro de Ciências Marinhas passou a se chamar Planetário Wolszczan. É assim que Aleksander Wolszczan, astrofísico mundialmente famoso e respeitado, descobridor dos primeiros planetas extrassolares, é homenageado.
Aleksander Wolszczan descerrou uma placa com o nome do planetário acompanhado pela vice-marechal da voivodia da Pomerânia Ocidental, Anna Bańkowska, e pelo diretor do MCN, Paweł Bartoszewski.
— Situações como essa, se é que acontecem, provavelmente só acontecem uma vez na vida. Estou emocionado e extremamente honrado por vocês terem decidido fazer isso e batizar o planetário com meu nome — disse o cientista durante a cerimônia.
Ele também não escondeu sua admiração pelo Centro de Ciências Marinhas:
- Gostaria também de parabenizar você e minha cidade natal, Szczecin, o Centro, que já tive a oportunidade de visitar parcialmente. É realmente um lugar lindo. Existem muitos planetários e centros de ciência em nosso país, menores ou maiores. E este, embora não seja muito grande, é realmente impressionante.
O diretor do Centro de Ciências Marítimas, Paweł Bartoszewski, presenteou o professor Wolszczan com um broche de lapela – o logotipo do MCN.
- Este é o nosso orgulho, poderíamos dizer que é o orgulho local da Pomerânia Ocidental, mas também é um orgulho nacional que uma pessoa tão maravilhosa torne a Polônia e nossa região famosas no mundo todo - disse Anna Bańkowska, lembrando que o professor vem de Szczecinek.
Uma placa com a biografia e foto do cientista também foi descerrada ao lado do planetário.
Após a parte oficial, Aleksander Wolszczan proferiu uma palestra no planetário. A palestra abordou exoplanetas, a origem dos planetas e a pesquisa sobre a vida no universo.
- Nele, tentarei conectar nosso desejo de determinar se existe ou não vida em algum lugar fora da Terra, com a forma como descobrimos planetas, o que foi feito em trinta e três anos, onde estamos agora e o que podemos esperar - esperançosamente - em um futuro próximo - explicou ele em entrevista a jornalistas.
O professor também se referiu à famosa missão espacial de Sławosz Uznański.
— Não é um símbolo, porque é uma missão útil, é uma missão real, não é apenas enviar alguém para que fique visível que foi enviado — explicou. — Mas cada situação como essa é um passo à frente na exploração espacial. Se o ambiente, o ambiente da pessoa que se tornou astronauta, foi capaz de fazê-la voar, isso já significa alguma coisa e é uma motivação a mais. Vamos continuar assim. ©℗
Ágata Jankowski
Kurier Szczecinski