Donald Trump está processando o Wall Street Journal por uma quantia substancial.

Donald Trump processou o Wall Street Journal após uma reportagem sobre seu relacionamento com Jeffrey Epstein. O presidente dos EUA pede US$ 10 bilhões em indenização. Epstein morreu em uma prisão de Nova York em 2019 enquanto aguardava julgamento por tráfico sexual.

Donald Trump entrou com uma ação por difamação contra o editor do Wall Street Journal, Rupert Murdoch, em resposta a um artigo que citava uma carta sexualmente explícita supostamente assinada por Trump e incluída em um álbum de recortes em comemoração ao 50º aniversário do financista Jeffrey Epstein . Trump negou categoricamente a reportagem do jornal, informou a AP.

A CNN descreveu o processo como uma "escalada extraordinária" na campanha judicial em curso do presidente contra veículos de comunicação que ele considera adversários. O advogado do presidente acusou o WSJ de "lapsos flagrantes na ética jornalística e nos padrões de reportagem".

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A CNN observa que o relacionamento do presidente com Epstein, o falecido criminoso sexual condenado que morreu em uma prisão de Nova York em 2019 enquanto aguardava julgamento por tráfico sexual, atraiu cada vez mais atenção nas últimas semanas.

O artigo do WSJ foi escrito pelos repórteres Khadeeja Safdar e Joe Palazzolo. "Temos plena confiança na integridade e precisão de nossas reportagens e nos defenderemos vigorosamente contra quaisquer alegações", disse um porta-voz da Dow Jones, controladora do diário de negócios de Nova York, em resposta ao processo.

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Durante a campanha eleitoral de 2024, Trump anunciou que consideraria divulgar os arquivos do caso Epstein, prometendo atender às demandas de políticos de direita por maior transparência no tratamento do caso pelo governo.

No início de julho , o Departamento de Justiça dos EUA disse que não havia evidências de que Jeffrey Epstein, que manteve contatos próximos com algumas das pessoas mais influentes na política e nos negócios americanos no final do século XX, mantivesse uma "lista de clientes" ou os implicasse em supostos crimes sexuais.

A CNN destaca que a empresa de Murdoch também é dona da Fox News, um canal a cabo favorável ao presidente. Entre seus funcionários está a nora de Trump, Lara. No entanto, o relacionamento de Trump com Murdoch é tenso há décadas.