Revolução nas aulas de educação física? A Provedora de Justiça dos Direitos da Criança responde

Em carta enviada no final de maio ao Ministério da Educação Nacional, a Defensora dos Direitos da Criança, Monika Horna-Cieślak, concentrou-se em dois currículos básicos. O primeiro diz respeito à educação pré-escolar e à educação geral para o ensino fundamental, incluindo alunos com deficiência intelectual moderada ou significativa; o segundo, à educação geral para o ensino médio, o ensino técnico e o ensino profissionalizante de segundo grau.
Como observou a porta-voz, ambos os projetos levaram em consideração o aspecto da adaptação das formas de atividade física às necessidades e capacidades dos alunos, mas não foi dada atenção suficiente à questão das isenções de exercícios. Na opinião de Monika Hornej-Cieślak, a necessidade de isentar da prática de exercícios um aluno que se queixa de problemas de saúde também deve ser aceita, e as faltas justificadas às aulas de Educação Física devem ser levadas em consideração.
O RPD responde ao currículo básico. Trata-se de aulas de Educação FísicaA porta-voz ressalta: "Essa é uma questão importante na hora de determinar a nota para educação física, ao levar em conta a participação sistemática do aluno nas aulas e sua atuação em atividades promovidas pela escola para cultura física."
– Os relatórios submetidos ao Provedor de Justiça dos Direitos da Criança indicam que a diretriz citada sobre levar em consideração a regularidade da participação nas aulas na avaliação é às vezes interpretada de tal forma que a falta de participação de um aluno em exercícios durante as aulas de educação física devido a problemas de saúde afeta negativamente a nota de classificação em educação física – explicou Monika Horna-Cieślak.
Em sua opinião, tal prática promove comportamentos inadequados no âmbito da atividade física. — Ou seja, praticar atividade física que coloque em risco a saúde da pessoa que pratica e em uma situação em que suas atuais capacidades físicas e de saúde não permitem praticar atividade física de forma alguma, ou não permitem praticar uma atividade física específica — avaliou.
Não apenas demissões. RPD em testes de aptidão físicaAlém disso, a porta-voz chamou a atenção para o aspecto dos testes de aptidão física realizados durante as aulas no local, que, embora de acordo com o regulamento não possam influenciar a nota em educação física, "não eliminam o risco de discriminação de alunos com menor mobilidade e podem se tornar causa de relutância em praticar atividade física".
Segundo Monika Hornej-Cieślak, a solução poderia ser indicar a natureza voluntária da participação em tais testes como parte do currículo básico. A porta-voz enfatiza que "o importante na promoção da atividade física em crianças e jovens não são os testes e os resultados ou os resultados alcançados, mas sim indicar que a atividade física pode ser praticada de diversas maneiras e visa ajudar a manter a saúde e o bom condicionamento físico".
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Wprost