Visitantes lotam o Jardim Botânico de Varsóvia para a rara floração da flor mais cheirosa do mundo

Visitantes estão se aglomerando nos jardins botânicos da Universidade de Varsóvia em busca de uma oportunidade extremamente rara de ver — e cheirar — o titan arum da instituição, uma planta gigante e incrivelmente colorida que floresce brevemente a cada poucos anos e emite um odor semelhante ao de carne podre.

A planta, nativa das florestas tropicais da ilha indonésia de Sumatra, é frequentemente conhecida informalmente como "flor-cadáver" devido ao seu cheiro, criado para atrair insetos.

O Jardim Botânico anunciou esta manhã que sua planta começou a florescer durante a noite. É apenas a segunda vez que isso acontece, a primeira há quatro anos. Às vezes, o intervalo entre a floração de um arum-titã pode chegar a dez anos.

Desde que foram abertos ao público esta manhã, os jardins têm sido visitados por um grande número de pessoas interessadas em ver a flor. A universidade estendeu seu horário normal de funcionamento para as 22h para acomodar a multidão e também organizou uma transmissão ao vivo no YouTube mostrando a planta.

O arum-titã do Jardim Botânico está agora muito maior do que quando floresceu pela última vez, com cerca de 1,8 metro de altura. Depois de começar a abrir por volta da 1h da manhã, levou oito horas para florescer completamente.

Durante a floração, a planta atinge uma temperatura de cerca de 37 °C (99 °F) e libera um odor forte, semelhante ao de carne podre, que pode se espalhar por longas distâncias. O cheiro e o calor atraem insetos que se alimentam ou depositam ovos na carne podre. Eles então atuam como polinizadores da planta.

A equipe do jardim esperava que o arum-titã florescesse no início de agosto, após seu rápido crescimento entre 19 de julho, quando atingiu 80 cm, e 4 de agosto, quando atingiu 181 cm. Em seu habitat natural, a planta pode atingir até 3 metros de altura.

Visitantes que desejam ver o raro espetáculo devem fazê-lo rapidamente, porque a planta floresce apenas por alguns dias, disseram botânicos da universidade ao Polsat News.

Crédito da imagem principal: Jardim Botânico da Universidade de Varsóvia/Facebook