Depois de 20 anos, um mito comum foi desmascarado: não reduz o risco de câncer, ataques cardíacos ou derrames.

Multivitaminas não funcionam

Nos EUA e em muitos outros países ocidentais, um grande grupo de adultos toma regularmente preparações multivitamínicas na esperança de melhorar sua saúde e, consequentemente, prolongar sua expectativa de vida.

Como apontam cientistas do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, pesquisas conduzidas sobre esse assunto até agora produziram resultados ambíguos.

Para analisar essas relações com mais detalhes, os pesquisadores analisaram dados de grandes estudos com moradores de diferentes partes dos Estados Unidos.

Esses projetos envolveram um total de mais de 390.000 adultos saudáveis que foram acompanhados por mais de 20 anos.

Este estudo levou em consideração vários fatores demográficos e de estilo de vida que poderiam ter influenciado os resultados, produzindo resultados mais precisos do que estudos anteriores.

Descobriu-se que pessoas que tomavam multivitamínicos diariamente não reduziram o risco de morte por qualquer causa . Também não houve diferenças nas mortes por câncer, doenças cardíacas ou doenças cerebrovasculares.

Os pesquisadores também enfatizam a necessidade de estudar o impacto dos multivitamínicos na saúde e no risco de morte de pessoas de diversas populações, por exemplo, aquelas com deficiências de nutrientes importantes na dieta ou idosos.

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