A aposentadoria tardia deve compensar. Os poloneses preferem trabalhar com benefícios do que adiá-la

Quatro vezes mais idosos preferem trabalhar durante a aposentadoria do que adiá-la - relata o "Rzeczpospolita" de quarta-feira.
No final de 2024, cerca de 872,6 mil pessoas com direito a pensão estabelecido estavam legalmente empregadas. Desde o início desta década, o número de aposentados ativos tem crescido a cada ano em vários pontos percentuais, e aqueles que decidem adiar a aposentadoria para além dos 60/65 anos — apenas 1% ao ano — são os dados da Instituição de Seguro Social, solicitados pela "Rzeczpospolita".
"As pessoas preferem ter um pardal na mão a um pombo no telhado. Isso se deve a vários motivos: a necessidade de dinheiro corrente, a falta de confiança total no sistema previdenciário e o fato de não considerarmos que, em 10 a 20 anos, quando não pudermos mais trabalhar devido à nossa saúde e bem-estar, teremos uma aposentadoria menor do que se tivéssemos adiado o recebimento. E nossas despesas, mesmo as relacionadas à saúde, não diminuirão", afirma a Professora Agnieszka Chłoń-Domińczak, da Escola de Economia de Varsóvia.
“É natural” – acrescenta o Prof. Jacek Męcina, da Universidade de Varsóvia.
"As pessoas estão contando o dinheiro agora. Além disso, se trabalham em tempo integral, têm um contrato, esperam poder aumentar sua aposentadoria. Elas não pensam se e quanto ganhariam se adiassem a decisão de se aposentar por alguns anos", diz o Prof. Męcina. (PAP)
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