Escalada no Oriente Médio à medida que os mercados reagem ao bombardeio do Irã pelos EUA

Os preços do petróleo subiram em resposta ao ataque dos Estados Unidos às instalações nucleares do Irã no fim de semana, depois que Teerã ameaçou o mundo fechar o Estreito de Ormuz, por onde flui diariamente cerca de um terço do suprimento mundial de petróleo.
Os Estados Unidos bombardearam as instalações nucleares do Irã, juntando-se ao conflito no Oriente Médio. Em resposta, o parlamento iraniano aprovou no domingo o fechamento do Estreito de Ormuz, uma rota de navegação do Golfo Pérsico ao Mar Arábico. Entre um quinto e um terço do petróleo mundial e um quinto do gás natural liquefeito fluem pela passagem estreita todos os dias, dependendo das estimativas.
Para que o bloqueio aprovado pelo parlamento iraniano seja implementado, a decisão final deve ser tomada pelo Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã. Como noticiou a Reuters, o país já ameaçou fechar o estreito no passado, mas nunca o fez. A reação dos mercados na segunda-feira tem sido discreta até o momento.
Logo após a abertura do mercado, o preço do petróleo bruto Brent subiu para US$ 81,40 o barril, mas depois caiu e, por volta das 8h, custava US$ 76,50 (alta de 1,35%). Ao mesmo tempo, o barril de petróleo bruto West Texas Intermediate estava em US$ 74,98 (alta de 1,45%). Desde o início de junho, os preços do petróleo bruto Brent subiram mais de 17,5%.


O mercado de criptomoedas também reagiu às notícias do Oriente Médio. No domingo, os preços do bitcoin caíram brevemente abaixo de US$ 100.000. No momento da redação deste texto, por volta das 8h da manhã de segunda-feira, a primeira criptomoeda estava sendo negociada a US$ 101.700, o que representa uma queda de 4,3% nos últimos 7 dias. O ether teve um desempenho muito pior, caindo 12,8% em uma semana, para US$ 2.246.
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