Wall Street vê recuperação após quedas de sexta-feira

O Dow Jones subiu 0,75%, para 42.515,09 pontos, o S&P 500 subiu 0,94%, para 6.033,11 pontos, e o Nasdaq Composite subiu 1,52%, para 19.701,21 pontos.
As ações de 21 das 30 empresas incluídas no índice Dow Jones subiram de preço. O Goldman Sachs liderou as altas (+2,33%), enquanto o McDonald's liderou as quedas (-1,85%). A demanda dominou sete dos 11 principais setores do S&P 500. As empresas do setor de serviços de comunicação apresentaram o melhor desempenho (+1,53%), enquanto o setor de serviços públicos apresentou o pior desempenho (-0,50%). Todas as blue chips tecnológicas incluídas no chamado "Magnificent Seven" encerraram a sessão em território positivo. As ações da Meta foram as que mais se valorizaram (+2,90%).
A sexta-feira passada foi o dia da maior alta diária nos preços do petróleo desde o ataque em larga escala da Rússia à Ucrânia em 2022. Na segunda-feira, o petróleo WTI caiu 2,2%, para US$ 71,36 o barril, enquanto o petróleo Brent recuou 1,3%, para US$ 73,23 o barril. O ouro à vista recuou 1,4%, para US$ 3.384,25 a onça, enquanto o rendimento da nota do Tesouro dos EUA de 10 anos subiu seis pontos-base, para 4,46%.
Investidores de Wall Street estão atentos à decisão do FOMC sobre a taxa de juros na quarta-feira. Os mercados não esperam um corte de juros antes de setembro. De acordo com dados do LSEG, a chance de um corte de pelo menos 25 pontos-base é atualmente de 61,1%. Na terça-feira, são esperados dados macroeconômicos importantes – vendas no varejo, produção industrial e preços de exportação e importação. Essas leituras podem afetar a decisão das autoridades monetárias.
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que o Irã quer conversar sobre a redução da tensão no conflito com Israel, mesmo com os dois lados trocando tiros pelo quarto dia consecutivo. Espera-se que Teerã sinalize que está pronta para retomar as negociações nucleares com os Estados Unidos, a menos que Washington se junte aos ataques israelenses, informou o Wall Street Journal, citando autoridades do Oriente Médio e da Europa.
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