A luz chegou ao Museu de Arte Moderna. Participamos do Audi Design Talks.

No dia 7 de julho, a primeira edição do Audi Design Talks aconteceu na nova sede do Museu de Arte Moderna. Entre os convidados, estavam a Dra. Joanna Jurga, Philippe Rahm e Lukas Rittwage, que compartilharam seus conhecimentos sobre o papel e o desenvolvimento da luz nos espaços urbanos e na indústria automotiva, bem como seu impacto no funcionamento humano.
A discussão entre os três painelistas foi multifacetada, ora abordando o planejamento urbano, ora a bioquímica, ora o futurismo. No entanto, todos se concentraram no mesmo tema: luz. Principalmente a luz artificial, cujo domínio e design transformaram nossa civilização, talvez tanto quanto a invenção da roda.
"A luz mudou completamente o nosso modo de vida. Graças a ela, as pessoas começaram a redescobrir as cidades, a frequentar cinemas e teatros e a socializar nas avenidas. A luz tornou possível falar sobre a vida noturna hoje em dia", disse Philippe Rahm.

A luz também nos acompanha em microescala, no conforto de nossas casas. Designers de interiores não apenas constroem paredes, mas também projetam a iluminação para impactar positivamente nosso humor.
"Não é apenas uma questão de estética ou arquitetura, mas também de fisiologia. O tipo e a localização da luz influenciam o nosso bem-estar", acrescentou o arquiteto suíço.

Aqui, infelizmente, podemos cair na armadilha azul e atrapalhar nosso relógio circadiano, cujo ritmo correto é a base da nossa saúde.
Uma luz mostrando o caminho"De manhã, a luz natural do sol é mais fria e azulada, enquanto à noite ela se torna mais quente – devemos ter isso em mente ao escolher a iluminação do nosso ambiente. Os comprimentos de onda percebidos pela mente humana determinam os hormônios (cortisol e melatonina), e isso afeta nossa saúde", diz a Dra. Joanna Jurga. "Pontos de luz baixos e quentes acalmam nosso sistema hormonal. Luminárias de parede ou de chão nos fazem sentir mais confortáveis e aconchegantes, enquanto a luz que brilha no teto, especialmente forte e azulada, pode causar um aumento nos níveis de cortisol – estresse. Isso é muito útil pela manhã, porque o cortisol nos desperta e nos prepara para os desafios da vida cotidiana. À noite, quando precisamos nos acalmar, relaxar e dormir, comprimentos de onda mais curtos, mais na faixa infravermelha do espectro, são essenciais."
Na última década, as maiores mudanças na evolução da iluminação ocorreram na indústria automotiva. Quase tudo mudou: as lâmpadas halógenas para faróis foram substituídas por OLEDs digitais com sistemas de projeção avançados. O interior da cabine está repleto de telas e iluminação ambiente de espectro total. As informações nos displays e a cor geral da cabine (após o anoitecer) podem ser ajustadas de acordo com as preferências pessoais, o humor ou o desejo de estímulo.
- No mundo automotivo, graças à tecnologia OLED digital, designers e engenheiros podem controlar a luz – criar uma iluminação que não só garante a segurança, mas também permite a personalização da aparência e a comunicação com o ambiente - explicou Lukas Rittwage.

A comunicação Car2X em questão poderia assumir a forma de luzes de curva interativas (por exemplo, integradas aos indicadores de direção) ou alertas de luz traseira (para veículos atrás de nós) sobre perigos à frente. Tais recursos avançados e trajetórias de luz variáveis não seriam possíveis sem o desenvolvimento e a miniaturização de componentes dentro das luzes.
Um especialista da equipe de design de iluminação da Audi enfatizou a importância da precisão no design:
Audi Design Talks – Vamos falar sobre o futuroQuanto menores os diodos, melhor o controle sobre a luz e seu desempenho. O design dos faróis não se resume apenas ao estilo, mas também à funcionalidade.
A iniciativa interdisciplinar da Audi visa servir como uma plataforma para a troca de experiências e opiniões entre disciplinas que abrangem arte, arquitetura, design e automotivo. Especialistas convidados discutirão história, inspirações e desafios futuros.

A Audi e a MSN firmaram uma parceria de três anos, que incluirá novas reuniões com especialistas. A colaboração está alinhada aos valores fundamentais da Audi: design atemporal, inovação e sustentabilidade.
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