Nova pesquisa de mercado: carros chineses usados se desvalorizam significativamente

Hoje em dia, quem procura um carro usado "Made in China" pode considerá-lo uma pechincha. Modelos de marcas chinesas têm preços significativamente abaixo da média no mercado de usados. Por exemplo, o preço médio de um MG4 usado na Alemanha gira em torno de € 24.900 (aproximadamente PLN 105.760), enquanto o preço médio de mercado de um carro usado é de € 27.753 (aproximadamente PLN 117.750). Isso também se aplica aos modelos elétricos, que – apesar de sua tecnologia moderna – são mais baratos que seus concorrentes alemães. A marca MG, de propriedade da empresa chinesa SAIC, domina o segmento chinês de carros usados, respondendo por mais da metade de todos os anúncios. Outras marcas, como Polestar, DFSK e BYD, têm uma participação significativamente menor. Xpeng, Nio e Leapmotor estão apenas começando a aparecer nos classificados, mas ainda são raras. No entanto, o mercado é muito dinâmico – enquanto a MG aumentou sua presença dez vezes nos últimos três anos, outras marcas não mostraram um ritmo de expansão semelhante.

Curiosamente, quase metade dos modelos chineses usados disponíveis são elétricos. Em comparação, apenas 7% de todos os veículos usados no banco de dados AutoScout24 são elétricos. O MG4, MG5, ZS EV e Marvel R são os modelos mais comuns, mas, apesar dos preços baixos, as vendas são lentas – o tempo médio de espera para um comprador é de 127 dias. Isso é significativamente maior do que para outros carros elétricos, sugerindo um certo nível de desconfiança do comprador em relação aos veículos chineses. Por outro lado, o interesse nos anúncios é enorme. O MG4, MG5, Ora Funky Cat e Polestar 2 podem gerar até nove vezes mais consultas do que a média de carros elétricos. O problema é que a alta demanda não se traduz em um número igualmente alto de transações. Os motivos? Baixo reconhecimento da marca, uma rede de serviços limitada e preocupações com durabilidade e qualidade. Este é um sinal preocupante para os fabricantes – a depreciação excessiva pode efetivamente desencorajar os compradores a comprar carros novos.