Alerta: ar seco predomina no Brasil nos próximos dias e prejudica a saúde

Nesta quarta-feira (9), o Distrito Federal e 15 estados brasileiros registraram níveis de umidade iguais ou abaixo de 30%. Segundo informações do Climatempo, o ar deve permanecer muito seco pelo menos até o fim da primeira quinzena de julho, podendo atingir menos que 20% de umidade no ar em algumas regiões.
A passagem de uma forte onda de frio pelo centro-sul do Brasil causou uma queda acentuada da temperatura e também ajudou a reduzir os níveis de umidade no ar. Na quarta-feira (9), o Instituto Nacional de Meteorologia registrou 17% em Montes Claros (MG), 19% em Sete Lagoas (MG), em Goiás (GO) e em São José do Rio Claro (MT).
Entre as capitais, as mais secas nesta quarta-feira foram Cuiabá, onde o nível baixou para 21% , Brasília com umidade no ar mínima de 30%, Campo Grande com 31% e Belo Horizonte, onde a umidade relativa do ar chegou aos 33% na região da Pampulha.
Previsão para os próximos diasSegundo as informações do Climatempo, os níveis de humidade no ar entre 21% e 30% devem voltar a ocorrer em várias áreas do sul da região Norte, do interior do Nordeste, em praticamente todo o Centro-Oeste do país e também em parte de Minas Gerais e de São Paulo.
Algumas áreas do interior da região Sul do Brasil devem registrar níveis de umidade no ar próximos de 30%. Alguns locais do Centro-Oeste, do interior do Nordeste, do Sudeste e até da região Norte poderão registrar um pouco menos do que 20% de umidade no ar.
Grande parte da população brasileira vai continuar convivendo com o ar muito seco pelo menos até o fim da primeira quinzena de julho. A chuva só deve ocorrer em áreas próximas do mar e no extremo norte do país.
Os níveis de umidade relativa do ar entre 21% e 30% representam uma situação de atenção para a baixa umidade no ar. Índices entre 11% e 20% são ainda mais críticos e indicam uma situação de alerta para o ar muito seco.
Ar seco e saúdeDe acordo com a Organização Mundial da Saúde, um ambiente saudável deve ter um nível de umidade relativa do ar em torno dos 60%. O excesso e a falta de umidade no ar prejudicam a saúde.
Quando os níveis de umidade no ar estão muito baixos, em geral menores do que 50%, significa que o ar que respiramos está muito seco. Essa falta de umidade resseca as mucosas das vias aéreas superiores.
Mucosas ressecadas ficam mais sensíveis, o que facilita o surgimento de microferidas. Áreas com ferimentos estão mais sujeitas à penetração de vírus e de bactérias, o que pode levar ao surgimento de infecções de intensidade variada.
CNN Brasil