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Honor Magic V3: g1 testou o celular dobrável e comparou com outros 3 modelos

Honor Magic V3: g1 testou o celular dobrável e comparou com outros 3 modelos

O smartphone, que custa R$ 20 mil, está na lista dos mais caros do país.

O Guia de Compras comparou o Magic V3 com outros celulares dobráveis: Motorola Razr 60 Ultra (R$ 10 mil), Samsung Galaxy Z Fold7 (R$ 14,6 mil) e Huawei Mate XT Ultimate Design (R$ 39 mil).

Os valores altos de todos se justificam pelos recursos de última geração, câmeras avançadas e um design cada vez mais fininho, além das telas que se dobram até duas vezes.

Dos quatro modelos avaliados, só dois dobráveis compensavam o alto investimento – o da Motorola e o da Samsung.

A Honor sofre com um produto que já está obsoleto, e a Huawei requer a adoção de gambiarras potencialmente inseguras para usar os apps do Google.

Leia a seguir para entender os motivos.

  • Design
  • Celular dobrável é fácil de manusear?
  • Desempenho e bateria
  • Câmeras
  • Conclusão

Honor Magic V3

Os celulares dobráveis de 2025 apresentam formatos variados.

Honor Magic V3 e Samsung Galaxy Z Fold7 seguem o padrão estabelecido pela própria Samsung em 2019: uma tela externa grande, comparável à de um smartphone convencional, que se abre como um livro, revelando um display maior.

Dá para dizer que é um telefone grande que vira um tablet quadrado de 8 polegadas. Para comparação, um iPad tem tela de 11 polegadas.

Honor V3 Magic aberto, ao lado de um lápis — Foto: Henrique Martin/g1
Honor V3 Magic fechado, com a tela principal ligada — Foto: Henrique Martin/g1
Honor V3 Magic aberto na tela principal — Foto: Henrique Martin/g1
Honor V3 Magic dobrado com a tela principal ligada — Foto: Henrique Martin/g1
Honor V3 Magic dobrado, visto de cima — Foto: Henrique Martin/g1
Honor V3 Magic aberto com foto em tela cheia — Foto: Henrique Martin/g1
Honor V3 Magic semiaberto — Foto: Henrique Martin/g1
Honor V3 Magic fechado, visto por trás — Foto: Henrique Martin/g1

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Honor V3 Magic aberto, ao lado de um lápis — Foto: Henrique Martin/g1

Honor V3 Magic aberto, ao lado de um lápis
Honor V3 Magic fechado, com a tela principal ligada
Honor V3 Magic aberto na tela principal
Honor V3 Magic dobrado com a tela principal ligada
Honor V3 Magic dobrado, visto de cima
Honor V3 Magic aberto com foto em tela cheia
Honor V3 Magic semiaberto
Honor V3 Magic fechado, visto por trás

Pelas duas telas, existe uma continuidade de apps: quando o celular é aberto, a função que estava sendo utilizada na tela menor é transferida para a tela maior.

O Honor Magic V3 tem apenas acabamento externo em verde. O material usado parece plástico, mas a fabricante diz que utiliza "fibra aeroespacial" para aumentar a resistência.

Já o Samsung é vendido nas cores preto, prata, azul e verde, com acabamento em alumínio.

Samsung Galaxy Z Fold7 ao lado de um lápis — Foto: Henrique Martin/g1
Samsung Galaxy Z Fold7 com a tela principal, fechado. — Foto: Henrique Martin/g1
Samsung Galaxy Z Fold7 aberto na tela interna — Foto: Henrique Martin/g1
Samsung Galaxy Z Fold7 aberto com foto em tela inteira — Foto: Henrique Martin/g1
Samsung Galaxy Z Fold7 semiaberto para edição de foto — Foto: Henrique Martin/g1
Samsung Galaxy Z Fold7 semiaberto visto de cima — Foto: Henrique Martin/g1
Samsung Galaxy Z Fold7 aberto, visto por trás — Foto: Henrique Martin/g1
Samsung Galaxy Z Fold7 fechado, visto por trás — Foto: Henrique Martin/g1

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Samsung Galaxy Z Fold7 ao lado de um lápis — Foto: Henrique Martin/g1

Samsung Galaxy Z Fold7 ao lado de um lápis
Samsung Galaxy Z Fold7 com a tela principal, fechado.
Samsung Galaxy Z Fold7 aberto na tela interna
Samsung Galaxy Z Fold7 aberto com foto em tela inteira
Samsung Galaxy Z Fold7 semiaberto para edição de foto
Samsung Galaxy Z Fold7 semiaberto visto de cima
Samsung Galaxy Z Fold7 aberto, visto por trás
Samsung Galaxy Z Fold7 fechado, visto por trás

Fechado, o Huawei Mate XT Ultimate Design lembra os modelos da Honor e da Samsung.

Sua tela principal se abre lateralmente, como um livro, transformando-se em um tablet de 7,9 – como o Honor e o Huawei abertos.

Mas há outro display na parte inferior, que abre para fora — é possível até formar um "Z" com a tela —, resultando em um tablet de 10,2 polegadas, pouco menor que um iPad de 11".

O Huawei Mate XT Ultimate tem acabamento em couro vermelho ou preto, com detalhes em dourado.

Huawei Mate XT Ultimate Design aberto ao lado de um lápis, para comparar a espessura — Foto: Henrique Martin/g1
Huawei Mate XT Ultimate Design fechado, com a tela principal ligada — Foto: Henrique Martin/g1
Huawei Mate XT Ultimate Design com a primeira dobra aberta, em formato de mini tablet — Foto: Henrique Martin/g1
Huawei Mate XT Ultimate Design totalmente aberto, com a tela de 10,2
Huawei Mate XT Ultimate Design aberto com as duas dobras em destaque - uma para dentro e outra para fora — Foto: Henrique Martin/g1
Huawei Mate XT Ultimate Design aberto, visto por trás. O acabamento é em couro vermelho. — Foto: Henrique Martin/g1
Huawei Mate XT Ultimate Design aberto, visto por cima mostrando as dobras — Foto: Henrique Martin/g1
Detalhe da câmera tripla do Huawei Mate XT Ultimate Design — Foto: Henrique Martin/g1

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Huawei Mate XT Ultimate Design aberto ao lado de um lápis, para comparar a espessura — Foto: Henrique Martin/g1

Huawei Mate XT Ultimate Design aberto ao lado de um lápis, para comparar a espessura
Huawei Mate XT Ultimate Design fechado, com a tela principal ligada
Huawei Mate XT Ultimate Design com a primeira dobra aberta, em formato de mini tablet
Huawei Mate XT Ultimate Design totalmente aberto, com a tela de 10,2
Huawei Mate XT Ultimate Design aberto com as duas dobras em destaque - uma para dentro e outra para fora
Huawei Mate XT Ultimate Design aberto, visto por trás. O acabamento é em couro vermelho.
Huawei Mate XT Ultimate Design aberto, visto por cima mostrando as dobras
Detalhe da câmera tripla do Huawei Mate XT Ultimate Design

Já o Motorola Razr 60 Ultra, o menor dos quatro, tem formato flip – como se fosse um celular dos anos 2000 que se fechava ao meio.

Possui uma tela externa para uso rápido de apps e da câmera e, quando aberto, assume o tamanho de um celular convencional.

O Razr 60 Ultra é o mais diverso nos acabamentos.

A unidade de testes veio na cor verde, com um acabamento em camurça chamado Alcantara. A Motorola oferece o produto ainda com finalização em madeira e couro vegano vermelho na parte externa.

Uma edição especial do produto, em branco gelo e acabamento com cristais Swarovski, será lançada ainda em agosto, sem preço divulgado pela Motorola.

Motorola Razr 60 Ultra aberto, com a tela principal para baixo, ao lado de um lápis para comparação da espessura — Foto: Henrique Martin/g1
Motorola Razr 60 Ultra aberto — Foto: Henrique Martin/g1
Motorola Razr 60 Ultra fechado, com a tela externa ligada — Foto: Henrique Martin/g1
Motorola Razr 60 Ultra semiaberto, visto de lado — Foto: Henrique Martin/g1
Motorola Razr 60 Ultra semiaberto, visto pelo lado externo. — Foto: Henrique Martin/g1
Motorola Razr 60 Ultra: tela externa ajuda nas selfies com a câmera principal — Foto: Henrique Martin/g1
Motorola Razr 60 Ultra fechado, visto de lado — Foto: Henrique Martin/g1
Motorola Razr 60 Ultra: dobrado ao meio, ele funciona uma filmadora antiga — Foto: Henrique Martin/g1

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Motorola Razr 60 Ultra aberto, com a tela principal para baixo, ao lado de um lápis para comparação da espessura — Foto: Henrique Martin/g1

Motorola Razr 60 Ultra aberto, com a tela principal para baixo, ao lado de um lápis para comparação da espessura
Motorola Razr 60 Ultra aberto
Motorola Razr 60 Ultra fechado, com a tela externa ligada
Motorola Razr 60 Ultra semiaberto, visto de lado
Motorola Razr 60 Ultra semiaberto, visto pelo lado externo.
Motorola Razr 60 Ultra: tela externa ajuda nas selfies com a câmera principal
Motorola Razr 60 Ultra fechado, visto de lado
Motorola Razr 60 Ultra: dobrado ao meio, ele funciona uma filmadora antiga

O que mais impressiona é a espessura cada vez mais fina desses dispositivos quando abertos, desconsiderando o "degrau" da câmera.

Quase falta espaço para um conector USB-C. A espessura é menor que a de um lápis — exceto no caso da Motorola, mais grosso devido ao formato flip.

Espessura dos celulares

Aberto (em mm) Fechado (em mm)
Honor Magic V3 4,3 9,2
Huawei Mate XT 3,6 12,8
Moto Razr 60 Ultra 7,09 15,6
Galaxy Z Fold7 4,2 8,9
Galaxy S25 - 7,2
iPhone 16 - 7,8
Celular dobrável é fácil de manusear?

Nem sempre. O Razr 60 Ultra, pelo formato compacto, permite abrir a tela com uma mão só.

Os demais requerem as duas mãos para abrir. O Samsung e o Huawei requerem uma forcinha extra para conseguir desdobrar o aparelho.

Os fabricantes indicam que as dobradiças das telas são reforçadas para durar bastante e protegem a parte interna dos celulares. Depois da tela, as dobradiças são a parte mais sensível do smartphone.

O celular dobrável levanta questões de uso. O que fazer com um deles?

Tirando o Razr 60 Ultra, que mais se assemelha a um telefone convencional (e só fica mais compacto), os demais têm suas peculiaridades.

Uma delas é atender a uma chamada.

Se o Honor, Huawei ou Samsung estiverem fechados, sem problemas – é só atender como sempre. Se estiverem abertos, tem que colocar no viva-voz ou usar fones sem fio.

A vantagem da tela grande neles – independentemente da marca – é aproveitar o espaço maior para realizar múltiplas tarefas para trabalhar, dispensando um notebook, por exemplo.

Navegar na internet em metade da tela, com o WhatsApp em outra, por exemplo. Ou tomar notas em metade e ver redes sociais na outra metade.

Ver vídeos e jogar é outro benefício do espaço, já que os aparelhos são tablets em miniatura.

Os quatro modelos trazem configurações de ponta, com:

  • Processadores Qualcomm Snapdragon 8 da última geração (Samsung e Motorola) ou penúltima geração (Honor).
  • O da Huawei utiliza um processador próprio (Kirin 9010).
  • 12 GB ou 16 GB de RAM
  • Armazenamento generoso — 1 TB no Motorola e mínimo de 512 GB nos demais.

Nos testes de desempenho, Samsung e Motorola foram os mais rápidos, seguidos pelo Honor, que superou o Huawei.

Em avaliações de vídeo, Samsung e Motorola mantiveram a liderança, com Honor e Huawei atrás.

A bateria durou 14h30 no Motorola, 13h30 no Honor e 13h20 no Samsung. O modelo da Huawei não foi capaz de realizar o teste porque o aplicativo não rodou por completo.

1 de 2 Dobráveis 'fininhos' vistos de lado: Huawei, Honor e Samsung — Foto: Henrique Martin/g1

Dobráveis 'fininhos' vistos de lado: Huawei, Honor e Samsung — Foto: Henrique Martin/g1

O sistema operacional também tem sua parte nos resultados.

O Galaxy Z Fold7 saiu de fábrica com Android 16, a versão mais recente do Google.

O Moto Razr 60 Ultra roda Android 15, comum em lançamentos recentes. O Honor Magic V3, Android 14.

Já o Huawei Mate XT Ultimate Design não utiliza o Android tradicional.

Como assim? Devido ao banimento de tecnologias norte-americanas imposto pelo governo Trump em 2019, a Huawei não pode usar os serviços do Google.

A solução foi adotar uma versão de código aberto do Android, personalizá-la com a interface EMUI 14 e distribuir sem os serviços do Google.

A Huawei oferece seus próprios apps — mapas, navegador, loja de aplicativos (App Gallery) —, mas há alternativas para acessar serviços do Google.

Os apps MicroG e GBox, desenvolvidos pela comunidade de código aberto, funcionam como emuladores, permitindo usar Gmail, Google Maps e Play Store. Ambos estão disponíveis na App Gallery.

Porém, essa solução levanta questões de segurança.

O GBox, por exemplo, "finge" ser um Xiaomi Redmi K20 Pro com Android 12 (modelo de 2019 nunca lançado no Brasil) para burlar restrições.

2 de 2 O app GBox "finge" ser outro celular para burlar regras do Google e permitir o download de apps no Huawei Mate XT Ultimate Design — Foto: Henrique Martin/g1

O app GBox "finge" ser outro celular para burlar regras do Google e permitir o download de apps no Huawei Mate XT Ultimate Design — Foto: Henrique Martin/g1

Como esse Android não recebe atualizações regulares de segurança (não é possível checar a informação com o desenvolvedor), pode violar políticas do Google e comprometer dados sensíveis.

A Huawei afirmou, em nota, que não tem ligação com o desenvolvimento do GBox ou MicroG.

Segundo a companhia, os apps MicroG e GBox "passaram por validação técnica para disponibilização na AppGallery, seguindo nossos padrões de privacidade e segurança. Seus desenvolvedores garantem conformidade com as leis de proteção de dados dos países onde operam, coletando apenas informações essenciais".

Vale ressaltar também que o celular de R$ 35 mil, ainda por conta das restrições dos Estados Unidos, não funciona com redes 5G no Brasil. Sim, ele é apenas 4G. Os demais dobráveis têm 5G.

O Razr 60 Ultra é o dobrável com menos câmeras do teste – são três, com duas externas e uma interna.

Ele é seguido pelo Mate XT, com quatro câmeras (três externas e uma para selfies na tela de fora) e pelas cinco no Magic V3 e no Galaxy Z Fold7 (três externas e duas internas).

As lentes principais dos aparelhos seguem o padrão de celulares premium, como Galaxy S25 Ultra e iPhone 16 Pro: uma lente grande angular, uma principal e um zoom óptico.

A única exceção, por conta do tamanho, é a câmera do Motorola, com uma grande angular e uma principal.

Não falta resolução nos sensores de imagem dos aparelhos – todos variam entre 10 e 50 megapixels entre as três lentes.

A maior resolução de câmera é do Galaxy Z Fold7, com 200 megapixels no sensor principal – é uma lente bastante parecida com a do o topo de linha Galaxy S25 Ultra.

Nos quatro celulares, as imagens saem muito nítidas, com contraste ajustado e até pouca variação de cores entre os celulares.

As fotos noturnas saíram excelentes e, em quase todos, dá para fotografar a Lua – durante os testes, a Lua estava em fase crescente e não ficou ótima em nenhum deles.

Dos quatro celulares dobráveis, apenas dois valem realmente o investimento. Isso, claro, se você realmente quer um desses.

São os modelos da Samsung e da Motorola.

Não apenas por serem smartphones mais "acessíveis", dentro do possível, graças à fabricação local. Têm designs elegantes, passam uma sensação de luxo, tiram boas fotos e não vão ficar sem bateria ao longo do dia.

O da Honor é um excelente smartphone, mas tem um preço alto por ser importado e é relativamente mais difícil de encontrar nas lojas da internet.

Por enquanto, é um investimento em um aparelho que já está obsoleto.

A própria Honor já lançou, no exterior, seu sucessor, o Magic V5 – que é tão fino quanto o Galaxy Z Fold7. Nesse caso, o mais recomendável é esperar pela chegada do novo telefone, ainda sem previsão.

O Huawei Mate XT Ultimate Design é uma obra de engenharia. Um produto desenvolvido para ser diferente de todos os outros e, por enquanto, é o único a ter duas dobras.

Mas que peca por motivos fora do controle da Huawei – a questão da segurança do GBox é preocupante, por mais que a marca diga que é confiável.

Ah, sim, ele é bem caro para um aparelho sem 5G, né?

Como foram feitos os testes

Os aparelhos foram emprestados pelas fabricantes e serão devolvidos.

Para os testes de desempenho, foram utilizados três aplicativos: PC Mark e 3D Mark, da UL Laboratories, e o GeekBench 6, da Primate Labs.

Eles simulam tarefas cotidianas dos smartphones, como processamento de imagens, edição de textos, duração de bateria e navegação na web, entre outros.

Esses testes rodam em várias plataformas – como Android, iOS, Windows e MacOS – e permitem comparar o desempenho entre elas, criando um padrão para essa comparação.

Para os testes de bateria, as telas dos smartphones foram calibradas para 70% de brilho, para poder rodar o PC Mark. Isso nem sempre é possível, já que nem todos os aparelhos permitem esse ajuste fino. Os testes foram feitos com as telas com taxa de atualização padrão (60 Hz).

A bateria foi carregada a 100% e o teste rodou por horas até chegar ao final da carga. Ao atingir 20% ou menos de carga, o teste é interrompido e mostra o quanto aquele smartphone pode ter de duração de bateria, em horas/minutos.

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