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José Carlos Rolo repudia «especulação nefasta» sobre criminalidade em Albufeira

José Carlos Rolo repudia «especulação nefasta» sobre criminalidade em Albufeira

José Carlos Rolo, presidente da Câmara Municipal de Albufeira, repudia, em comunicado enviado à redação do barlavento, «a campanha de desinformação dos órgãos de comunicação social», afirmando que os números de criminalidade são falsos e exigindo «esclarecimentos imediatos» à ministra da Administração Interna.

«Albufeira é o segundo maior destino turístico português, depois de Lisboa, reconhecido internacionalmente como um dos únicos destinos capazes de competir com outros destinos europeus de primeira linha e é, indiscutivelmente, um motor da economia nacional, regional e local», começa por dizer o edil na nota.

«A sua imagem, nomeadamente ao nível de destino seguro é um património da sua população que não deve nunca ser colocado em causa, exceto em situações de emergência ou de catástrofe comprovadas pelos organismos competentes das instituições portuguesas. Destruir a imagem de Albufeira é como destruir um monumento nacional. É um património que demorará anos a ser reconstruído, se tal for de alguma forma possível», afirma.

É nesse sentido que, José Carlos Rolo aponta: «venho por isso, junto de vós, para vos dizer que, na qualidade de presidente da Câmara Municipal com a missão de defender acima de tudo os interesses dos albufeirenses, refuto veementemente as mais recentes notícias divulgadas por alguns órgãos de comunicação social, que neste mês voltaram a repescar o tema da criminalidade em Albufeira com imagens já utilizadas antes, de enorme violência, afirmando que tais imagens acontecem quase diariamente».

Para o autarca, «o assunto tem um destaque sensacionalista, sem isenção de opinião e sem a consciência de que tal manchete implica o desânimo das pessoas que vivem e têm os seus trabalhos em Albufeira, por conta própria ou de outrem, e que dele dependem para sustento seu e familiar e, muitas das vezes, para equilibrar os seus recursos para o período de Inverno».

«O jornalismo é uma profissão da máxima importância para a liberdade e para a democracia, como voz isenta e independente. Estes casos recentes trazem o descrédito desta afirmação, prejudicando os seus autores, todos os outros jornalistas que levam com seriedade a sua profissão», diz ainda.

E vai mais longe, «lançar uma imagem de insegurança e de criminalidade em Albufeira, em plena época balnear em títulos especulativas e manipuladores dos conteúdos é um crime contra o concelho e contra os cidadãos», aponta.

«É do conhecimento geral que as taxas de criminalidade não entram em conta com as populações flutuantes, nomeadamente as causadas pelos fluxos turísticos. Tal como tenho alertado os órgãos de comunicação social, a taxa de criminalidade, corretamente calculada para a obtenção de uma medição séria, tem de se ter em conta a população flutuante», explica no mesmo documento.

Segundo o INE, Albufeira recebeu, em 2024, mais de 1.750.000 hóspedes que pernoitaram (7.718.000 dormidas) em estabelecimentos hoteleiros registados – hotelaria; AL; Turismo Habitação e Rural –, não contabilizando nestes números, os que se deslocaram para o concelho pernoitando em segunda habitação ou sem pernoitarem.

«Se tivermos em conta estes números, fica claro que, a taxa que é calculada dividindo o número de crimes pela população residente, desce radicalmente acabando com a especulação nefasta que se está a fazer sobre Albufeira», aponta o edil.

Importa dizer que «os turistas, na sua grande maioria, são pessoas que vêm sobretudo em família, que querem aproveitar o pouco tempo que estão de férias para desfrutar tranquilamente da fantástica e diversificada oferta que Albufeira tem para eles, que é resultado do esforço empenhado da população residente, cuja subsistência e futuro dependem da continuidade da sua vinda», acrescenta.

José Carlos Rolo dá ainda nota que esteve, na terça-feira, dia 22 de julho, audiência com Maria Lúcia Amaral, ministra da Administração Interna.

«Alertei e exigi soluções para a questão da segurança em Albufeira. Este ataque a Albufeira é também um ataque ao governo e ao Ministério da Administração Interna, particularmente e à sua atuação enquanto responsável pela tutela da GNR e das principais forças de segurança», informa na nota de imprensa.

Segundo o presidente, a ministra «comprometeu-se a, independentemente do tema das notícias, avaliar a possibilidade de reforçar, urgentemente, os contingentes policiais por forma a garantir uma maior e mais eficaz segurança a este concelho e aos seus pontos mais críticos».

O autarca pediu ainda à governante «que atue no desmentido das situações gravosas divulgadas e que intervenha por forma a que haja justiça e clareza na forma de cálculo da taxa de criminalidade, tendo em conta a população real presente nos concelhos».

«Albufeira e os albufeirenses merecem o respeito de todos», conclui o documento.

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