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<![CDATA[ Israel ataca forças que sustentam o regime de Teerão ]]>

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Atingidos quartéis e centros de comando dos Guardas da Revolução e da milícia paramilitar Basij

A aviação israelita lançou esta segunda-feira dezenas de mísseis contra quartéis e centros de comando da Guarda Revolucionária do Irão e da milícia paramilitar Basij, num aparente ataque concertado contra as principais forças militares que sustentam o regime teocrático de Teerão.

Foi igualmente visada a notória prisão de Evin, onde estão encarcerados centenas de presos políticos e opositores do regime. Imagens de videovigilância mostram um míssil a atingir a entrada principal do estabelecimento prisional, no que poderá ter sido uma tentativa de facilitar uma evasão em massa como parte dos esforços para desestabilizar o regime.

As forças israelitas bombardearam ainda as principais estradas de acesso ao complexo nuclear subterrâneo de Fordow, atacado pelos EUA no sábado à noite, para tentar impedir que as forças iranianas retirem material do local. Israel avisou que os ataques “vão continuar nos próximos dias” e aconselhou a população de Teerão a manter-se afastada de bases militares e fábricas de armamento.

“Será o Irão a terminar isto”

O regime iraniano disse esta segunda-feira que o ataque dos EUA às suas instalações nucleares “alargou o leque de alvos legítimos” que as suas Forças Armadas podem atacar como retaliação e deixou um aviso ao “jogador” Trump:“Pode ter começado esta guerra, mas será o Irão a terminá-la”, afirmou um porta-voz do Estado-Maior iraniano.

“Danos muito significativos”

O diretor da Agência Internacional de Energia Atómica, Rafael Grossi, admitiu que o ataque dos EUA contra o complexo nuclear de Fordow terá causado “danos muito significativos” devido à enorme potência das bombas utilizadas pelos EUA e à “natureza sensível” dos equipamentos, principalmente das centrifugadoras usadas para enriquecer urânio.

Putin oferece ajuda ao Irão

Vladimir Putin disse que “não há justificação” para o ataque dos EUA ao Irão e prometeu “ajudar” o povo iraniano durante um encontro com o MNE iraniano Abbas Araqchi em Moscovo. Questionado sobre a natureza da ajuda russa, o porta-voz do Kremlin disse que “depende do que o Irão precisar”. “O facto de a Rússia se ter oferecido para mediar a crise já é uma forma de apoiar”, disse Dmitry Peskov.

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