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Ministra do Ambiente apela a municípios para aproveitarem fundos para o litoral

Ministra do Ambiente apela a municípios para aproveitarem fundos para o litoral

A ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, apelou aos municípios para aproveitarem os dois terços ainda disponíveis dos fundos para intervenções no litoral, ao abrigo do Programa Operacional “Sustentável 2030”.

Em declarações na praia de Faro, onde participou num almoço depois de ter estado numa reunião da comissão de acompanhamento da seca na região, na capital algarvia, Maria da Graça Carvalho destacou que há 167 milhões de euros disponíveis para intervir no litoral em projetos ao abrigo desse programa, que só tem intervenções aprovadas no valor de 50 milhões de euros.

A ministra salientou que estão previstas intervenções para reposição de areias na praia do Vau, em Portimão.

“Vamos ter o contrato pronto ainda este mês para a maior de todas aqui no Algarve, que é no Garrão e Vale do Lobo. E na Fuzeta saiu ontem [quinta-feira], em Diário da República, o concurso internacional”, adiantou, sublinhando que na Fuzeta, em Olhão, já foi feita uma “obra de emergência”.

Segundo explicou Maria da Graça Carvalho, em março “houve um completo arrastar da areia” que deixou a Fuzeta “sem praia” e foi preciso fazer uma “obra de urgência” para garantir a sua abertura no início da época balnear. “Mas agora vamos fazer uma obra mais completa, de maior dimensão, para que fique uma extensão de 30 metros de largura de areia na praia da Fuzeta”, afirmou a ministra, que durante a tarde visitou a ilha.

“Já conseguimos ter projetos no valor de 50 milhões e agora é preciso avançar com os projetos para que não se perca o dinheiro e que se aproveite isso para recuperar todo o litoral”, disse, esclarecendo que os projetos podem abranger reposição de areias, intervenções em arribas ou melhorias da qualidade de água.

Apesar de ainda existir “algum tempo”, é “importante chamar já a atenção, porque o projeto tem que ser preparado, submetido, aprovado e depois a obra executada” pelos municípios, com o apoio da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

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